terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O senador Aécio Neves critica monólogo de Dilma Rousseff

Aécio disse que "Há uma diferença enorme de visibilidade entre aquela que está no poder e os candidatos de oposição. Quando houver uma diminuição dessa diferença, aí sim a campanha começa pra valer"

Fonte: PSDB Nacional

O senador Aécio Neves critica monólogo de Dilma Rousseff
O senador Aécio Neves critica monólogo de Dilma Rousseff

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), concedeu entrevista à imprensa nesta segunda-feira (2), em São Paulo. Leia abaixo.

Sobre a pesquisa Datafolha.

Deve preocupar muito o governo, porque 66% da população querem mudanças profundas. Esse é o dado consistente nesse momento. Faço uma analogia com o que ocorreu há quatro anos. No final de 2009 existia um sentimento de continuidade. As pesquisas mostravam isso. A economia crescendo, o emprego crescendo de forma muito vigorosa. O presidente curtindo popularidade. Nesse mesmo momento, a atual presidente tinha cerca de 17%, 18% das intenções de voto. Ela só começou a vestir o figurino da continuidade no momento em que teve visibilidade, que ela pode falar com as pessoas. E é o que não aconteceu ainda.

Nos grandes espaços da comunicação de massa há um monólogo da presidente da República, seja institucionalmente, seja através de uma bilionária propaganda de governo. Tenho muito tranquilidade. Acho que o sentimento é de mudança e cabe a nós, do PSDB, mostrar que podemos ser a mudança com segurança no Brasil. Por isso vamos começar a falar agora o que faríamos, quais são as etapas que o Brasil precisa vencer, quais são os desafios mais emergenciais que temos pela frente. Pretendo esse ano ainda colocar em discussão um conjunto de ideias que comece a escrever esse caminho que o PSDB percorreria se chegasse no governo.

Sobre resistência principalmente de Marina Silva a acordos de PSB e PSDB nos estados. Como estão as conversas com Campos?

Não sei se é resistência dela. Nós, do PSDB, temos palanques muito sólidos na maioria nos estados e vamos continuar a ter esses palanques. Da nossa parte, não há restrição alguma a que as alianças estaduais sejam mantidas em função da realidade local. Têm locais em que o PSB é nosso parceiro, têm locais em que não é, e isso não altera nossa relação nacional. O PSDB nisso está muito tranquilo. Estamos consolidando nossos palanques e acho que em praticamente todos os estados brasileiros seremos o principal adversário do PT.


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