quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Aécio Neves 2014: "Dilma faz mais por Cuba do que pelo Brasil"

Aécio criticou o financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para o Porto de Mariel, em Cuba. A obra foi inaugurada pela presidente Dilma Rousseff (PT) na segunda-feira (27).

Fonte: Queremos Aécio Neves Presidente

O senador Aécio Neves disse, nesta terça-feira (28), ver com preocupação as crises econômicas na Argentina e Venezuela e criticou o financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para o Porto de Mariel, em Cuba. A obra foi inaugurada pela presidente Dilma Rousseff na segunda-feira (27).

"Finalmente a presidente Dilma inaugurou a primeira grande obra de seu governo, pena que em Cuba", disse o senador a aliados. Ele fez o comentário durante o almoço na capital paulista.

O Brasil forneceu um crédito de US$ 802 milhões (R$ 1,92 bilhão) para a construção do porto, que custou US$ 957 milhões. Após o lançamento da primeira parte do empreendimento, Dilma anunciou, ao lado do ditador cubano Raul Castro, um investimento adicional de US$ 290 milhões (R$ 701 milhões) na zona econômica especial do porto de Mariel, dos quais 85% virão de crédito do BNDES e os restantes 15% serão a contrapartida do governo cubano.

O que deixa os brasileiros indignados é saber que a presidente Dilma está empregando o dinheiro público para erguer um moderno porto em Cuba, enquanto no Brasil falta dinheiro para realizar obras de infraestrutura, em especial as de mobilidade urbana nas nossas metrópoles.

O dinheiro do BNDES, que é dinheiro de todos os brasileiros, deve ser aplicado dentro do país, com o intuito de melhorar nossa infraestrutura e as condições de vida nas metrópoles.

Infelizmente, sob o governo petista, o BNDES se transformou numa caixa-preta: ninguém sabe quais são os critérios e as condições para financiamentos, nem tampouco os objetivos estratégico dessas operações.

Vale ressaltar que toda operação que envolve recursos públicos precisa ser transparente, e não embalada numa caixa-preta para beneficiar ditaduras camaradas e empresas amigas, como faz o governo da presidente Dilma Rousseff.

Pai de Neymar fala muito e irrita apresentador da ESPN Brasil durante entrevista ao vivo

Apresentador pede para pai de Neymar parar para ouvir perguntas de jornalistas (Foto: reprodução: ESPN)Em confusa entrevista à ESPN Brasil, um exaltado Neymar, não o filho, mas o pai do craque do Barcelona e da Seleção Brasileira, falou sem quase respirar por longos nove minutos a respeito do imbróglio envolvendo a negociação do atacante do Santos ao time catalão. Incomodado, o apresentador João Carlos Albuquerque precisou dar um basta no falatório interminável de Neymar da Silva Santos.
pai de Neymar havia feito um pronunciamento à parte da imprensa minutos antes de entrar no ar, na ESPN, mas quase que repetia o discurso, sem dar chance para perguntas (ou sem que os jornalistas do canal de TV por assinatura conseguisse fazê-las).
"Neymar, Neymar, só um minuto. Pera aí, você disse que o PVC [comentarista Paulo Vinicius Coelho] tava falando sem parar e não tava te dando chance de colocar o seu lado. Você tá fazendo a mesma coisa agora. Vamos conversar", interrompeu Albuquerque, o popular "Canalha".
Questionado uma vez mais por PVC, seu Neymar voltou a fazer mais um longo discurso. Falou, sem parar, por exatos sete minutos e 40 segundos. Precisou ser uma vez mais brecado pelo apresentador. "Neymar, Neymar. Por favor, nós precisamos falar, também. Faz 20 minutos...eu quero até dar uma chance dele parar um pouco de falar, descansar e ouvir um pouco o outro lado que somos nós aqui no estúdio", afirmou o "Canalha", já claramente cansado com algo que mais parecia um pronunciamento do que uma entrevista.
Em determinados momentos, chegou-se a ficar com a imagem no ar sem que ninguém falasse. Não só Neymar Pai, mas também os jornalistas no estúdio. Bem confuso e até constrangedor para muitos que assistiam e comentavam nas redes sociais.
No fim, Leonardo Bertozzi, o outro comentarista da ESPN Brasil presente no programa, fez talvez a pergunta mais direta: "fui eu que coloquei a justificativa [para a saída] do Neymar como [receio de ser] um vilão da Copa das Confederações como algo que não me convence, porque se você tem de um lado essa questão e do outro tem a de receber 40 milhões [de euros] para ele sair em 2013, na minha cabeça vai pesar muito mais esse valor do que qualquer outra preocupação, mas explique, então, qual era a preocupação? Ele ser hostilizado na rua, ser agredido, ele cair em desgraça com a população brasileira [por insucesso na Copa das Confederações]?"
"Essa colocação é bem simples pra falar. É bem simples como falar. Essa colocação é simples pra mim. Você precisa ser pai do Neymar pra entender isso. Você precisa ser pai do Neymar, e você não é", respondeu o confuso seu Neymar.
"Mas eu também não vou ganhar [comissão de] € 40 milhões [cerca de R$ 132 milhões que a empresa N&N Sports, que tem como sócios os pais de Neymar, recebeu pelo acordo]?", insistiu Bertozzi.
"Posição como empresário é uma coisa, talvez não seja uma justificativa, mas como pai é. O meu entendimento e o meu sentimento levou a isso. Neymar poderia ser herói [da Copa das Confederações] como virou, poderia ser vilão e graças a Deus não virou vilão. É dessa forma que eu ajo, por intuição, por achismo, eu sou assim. Tem uma diferença: eu sou o pai do Neymar", justificou-se.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Globo aposta em roteiristas premiados e cenas de ação em nova série

O seriado "A Teia", que estreia hoje na Globo, mostra que a emissora descobriu na ação um novo gênero de ouro. Seus projetos mais ousados ou pertencem à categoria ou adotam alguns de seus elementos.

Com ares de produção hollywoodiana e perseguições implacáveis envolvendo caminhões, helicópteros e explosões, a nova série de 13 episódios leva à TV o texto original de dois roteiristas campeões de bilheteria: Bráulio Mantovani, de "Cidade de Deus" e "Tropa de Elite", e Carolina Kotscho, de "2 Filhos de Francisco".

Dentro do gênero, a emissora produz ainda a série "O Caçador", protagonizada por Cauã Reymond, que estreia ainda no primeiro semestre.
Estevam Avellar/Globo
O ator João Miguel em cena como o protagonista Jorge Macedo
O ator João Miguel em cena como o protagonista Jorge Macedo
Criada por Marçal Aquino, Fernando Bonassi e José Alvarenga, que assina a direção com Heitor Dhalia, a trama fala sobre um policial convertido a caçador de recompensas. No elenco, além de Reymond, estão Cleo Pires, Alejandro Claveaux, Jackson Antunes e Nanda Costa.

As duas vêm na esteira da minissérie "Amores Roubados", que, embora fosse guiada por uma trama de paixão e traição, explorou perseguições e tiroteios e se deu bem no ibope.

ANTI-HERÓI

Com "A Teia", a Globo segue a linha de "Sopranos", "The Wire" e "Mad Men": roteiristas experientes escreveram a história de personagens atormentados. Saem o herói e o vilão e entram dois anti-heróis, cada um operando com uma ética própria.

A série conta a história da caçada do criminoso charmosão Baroni (Paulo Vilhena) pelo policial Jorge Macedo (João Miguel), que está amargando uma ação corretiva da Polícia Federal.

Sobre a criação de personagens cheios de "falhas", os autores dizem que é um pré-requisito da veracidade. "A boa dramaturgia pede personagens de verdade. A gente fez muita pesquisa e buscou referências, estudamos muito", diz Carolina Kotscho.
"A Teia" nasceu de uma pesquisa que Kotscho fez sobre experiências do delegado aposentado da Polícia Federal Antonio Celso dos Santos.

"As histórias eram muito boas. E eu pensava em escrever um livro. Comentei com o Bráulio e a gente pensou em fazer uma série. Logo imaginamos o João Miguel como protagonista", diz a autora.

"O Jorge Macedo é um anti-Capitão Nascimento, um intelectual, praticamente", afirma Mantovani.

Para João Miguel, "A Teia" ofereceu-lhe o primeiro protagonista na televisão.
"Considero esse personagem um herói do dia a dia. Foi fundamental conhecer o Antonio Celso [policial em que foi inspirado] porque ele me deu essa dimensão e eu pude dar licenças poéticas e ficcionais a ele", diz o ator.

EXPLOSÕES

Segundo os autores, licença ficcional foi o que não faltou. A TV deu liberdade total para que a trama fosse desenhada o mais cheia de detalhes possível. Nada era exagerado demais. "A gente tentou não se policiar porque não sabia que tipo de ideia era viável. Não conhecemos todas as tecnologias de produção", diz Mantovani.

No final, nada foi cortado ou alterado. A tecnologia permitiu tudo, desde explosões extravagantes até a captação em vários ângulos da cena em que João Miguel se pendura na parte traseira do caminhão dirigido em alta velocidade por Vilhena, em meio a troca de tiros. Há, ainda, uma cena de tombamento de um caminhão com galinhas.

"Claro que há limitações de orçamento, mas a mágica que eles fizeram para tirar a coisa do papel é incrível. Quase assustadora", diz Kotscho.

NA TV
A TEIA
Estreia da série
QUANDO hoje, às 23h30, na Globo
CLASSIFICAÇÃO não informada 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"A oposição deve governar o Brasil" - Aécio Neves

Eleições 2014 - Citando dados de inflação e uma "maquiagem" do governo nas contas públicas, Aécio disse que a oposição deve voltar a governar o país.


Aécio Neves diz que oposição deve governar o Brasil
Aécio Neves e Geraldo Alckmin participam do aniversario do Paulinho da Força

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à Presidência, criticou neste sábado a condução da economia do governo Dilma Rousseff, responsável por gerar um clima de desconfiança no país na avaliação do tucano.

Citando dados de inflação e uma "maquiagem" do governo nas contas públicas, Aécio disse que a oposição deve voltar a governar o país.

"Infelizmente o que estamos assistindo hoje no Brasil é uma desconfiança generalizada. Por isso, acredito que é hora da oposição voltar a governar o Brasil".

Aécio Neves esteve em São Paulo para a festa de aniversário do deputado Paulinho da Força (SP). No evento, Paulinho fez críticas à presidente Dilma Rousseff e declarou apoio à candidatura do tucano.

"O meu candidato à Presidência é o Aécio Neves. Nosso partido vai decidir oficialmente o apoio à sua campanha", disse. Paulinho comanda o recém-criado partido Solidariedade.

Ele citou projetos que pregam mudanças no pagamento do seguro-desemprego, a resistência ao fim do fator previdenciário e a uma reforma no cálculo das aposentadorias como exemplos de malefícios promovidos pelo governo Dilma.

Aécio, por sua vez, se comprometeu a estabelecer já no programa de governo compromissos com a pauta dos sindicatos. Ele, que era presidente da Câmara doa Deputados quando o fator previdenciário foi aprovado no governo de Fernando Henrique Cardoso, disse agora que o assunto precisa ser debatido "politicamente".

"A minha posição pessoal não importa. Vamos fazer um debate político sobre o assunto".

Dilma em Davos

Aécio aproveitou o encontro para criticar o discurso da presidente Dilma Rousseff em Davos. Segundo ele, a declaração de Dilma mostra um país que não tem conexão com o Brasil real.

"A presidente fala que o Brasil sempre busca alcançar o centro da meta inflacionária. Ela vai terminar o mandato lutando e contendo preços como de combustíveis, como de transportes, como de tarifas de energia, para não ultrapassar o teto da meta".

O tucano usou dados sobre a evolução dos preços da cesta básica para afirmar que a "propaganda oficial não consegue mascarar a realidade". Criticou ainda a "maquiagem" para alcançar o superavit primário e um saldo mínimo na balança comercial.

"Hoje, infelizmente o Brasil está no final da fila daqueles que querem investir e a situação interna se agrava a cada dia".

O governador Geraldo Alckmin também participou do evento e saudou Aécio como um político "inspirado em JK". 

Morre de doença pulmonar ator do comercial da Marlboro, aos 72 anos

O ator Eric Lawson, protagonista de comerciais do cigarro Marlboro durante os anos 1970, morreu de doença pulmonar no dia 10 de janeiro, aos 72 anos, em sua casa na Califórnia.

Segundo sua mulher, Susan Lawson, o ator teve uma parada respiratória derivada de uma doença chamada DPCO (doença pulmonar obstrutiva crônica).

UOL

Lawson participou de programas de TV como "Baretta" (1975-1978) e "São Francisco Urgente " (1972-1977) quando foi contratado para aparecer em propagandas do cigarro, de 1978 a 1981.

O ator também trabalhou nas séries "As Panteras" (1976-1981), "Dinastia" (1981-1989) e "Baywatch" (1989-2001). Sua carreira acabou devido a um acidente em um set de filmagem de um faroeste.

Lawson —fumante desde os 14 anos— chegou a fazer campanhas anti-tabagismo parodiando a Marlboro, além de participar de um debate sobre os efeitos prejudiciais do cigarro no programa "Entertainment Tonight", embora tenha continuado a fumar até ser diagnosticado com a doença.

Outros atores de comerciais da empresa que morreram de doenças relacionadas ao cigarro foram David Millar, que teve um enfisema pulmonar em 1987, e David McLean, morto devido a um câncer de pulmão, em 1995.

O ator deixa seis filhos.

No palanque, em Davos - Aécio Neves para a Folha de S.Paulo

Segundo Aécio, a ausência de sincronia entre o discurso da presidente Dilma no Fórum e a realidade termina por alimentar a crescente desconfiança nas relações entre agentes econômicos e governo.


Aécio Neves: líder da oposição
Aécio Neves: líder da oposição


Quem acompanhou o discurso da presidente Dilma em Davos achou que não estava entendendo bem. Do ponto de vista político, a presidente tinha dois caminhos corretos para seguir. O primeiro, defender, com coragem, as escolhas que fez e as decisões que tomou nos últimos três anos. Mesmo que não obtivesse a concordância de quem a ouvia, poderia ganhar o respeito pessoal pela coerência e firmeza de suas convicções. O segundo seria o da autocrítica, o de reconhecer, ainda que tardiamente, os inúmeros erros cometidos e assumir o compromisso com a mudança de rumos ainda no pouco tempo que lhe resta de governo.

Mas ela não fez uma coisa nem outra. Diante de uma plateia de especialistas ela descreveu uma realidade que não é a nossa e um governo que não é o dela, fazendo de Davos uma extensão dos palanques eleitorais em que vem transformando suas viagens pelo país. Fez de Davos mais uma escala em sua turnê pela ilha da fantasia em que o governo parece estar instalado, deixando muita gente intrigada.

O que seria mais grave: a presidente ter apresentado em importante fórum internacional um retrato do país que sabe não ser verdadeiro ou, após, repeti-lo à exaustão, ter convencido a si mesma de que se trata da realidade?

Afirmou que a inflação está controlada, quando sabemos –Davos também– que nos últimos três anos a taxa esteve sempre prestes a romper o teto da meta –e defendeu sua política fiscal, hoje conhecida pela "criatividade" de sua contabilidade. Chegou ao cúmulo de dizer que diminuiu a dívida pública bruta de 60,9% do PIB para 58,4%. Inspirada na criatividade que tão mal tem feito à nossa política fiscal, a presidente buscou o ponto mais alto da dívida no auge da crise de 2009 esquecendo-se sutilmente que, quando assumiu, ela era de 53,35%. Portanto houve, na verdade, crescimento da dívida em seu governo.

Mas, como a realidade costuma se impor, pesquisa realizada pela Bloomberg com 500 participantes do fórum apontou o Brasil como a região que oferece menos oportunidades de negócios entre as pesquisadas. Isso depois de o FMI ter divulgado estudo reduzindo as previsões de crescimento do Brasil para 2014. E da Price Waterhouse ter mostrado que o país perde espaço como opção para investimentos de grupos internacionais, e do Banco Central ter reafirmado a necessidade de continuar aumentando os juros para frear a inflação.

A presidente foi a Davos para enviar uma mensagem de segurança a investidores. Mas a ausência de sincronia entre o discurso e a realidade que todos conhecem termina por alimentar a crescente desconfiança nas relações entre agentes econômicos e governo. O Brasil continua perdendo o mais precioso de todos os ativos: o tempo.

Promotor afirma ter indícios de que alguém da Lusa recebeu dinheiro para escalar Héverton

Roberto Senise Ministério PúblicoO promotor Roberto Senise Lisboa (foto), que investiga o "caso Héverton", afirmou na noite de domingo ter "indícios fortes" de que alguém da Portuguesa recebeu dinheiro para que o jogador fosse escalado contra o Grêmio.

- Há indícios de que alguém no clube recebeu vantagem e acabou prejudicando a Portuguesa. O que é certo é que o técnico Guto Ferreira não sabia da situação do jogador. Ao que tudo indica, houve problema no meio do caminho, na comunicação do clube - afirmou o promotor em entrevista para a "Rádio Bandeirantes".

- A questão é quem ganhou dinheiro com isso, e alguns indícios apontam para isso. A máfia no futebol não esta restrita apenas ao apito - disse Senise Lisboa, em referência ao caso "Máfia do Apito", de 2005.

O promotor diz que este momento está "constituindo todas as provas em torno do recebedor" e que o passo seguinte será investigar o pagador da eventual quantia. 

- Vamos dizer que os indícios são fortes (de que alguém recebeu), provas ainda estão em fase de constituição. É muito esquisito um clube afirmar que não sabia da suspensão de um jogador apenas na última rodada do Campeonato Brasileiro. Tem que analisar com o devido cuidado, é muito estranha a situação.

A "falha de comunicação" a que se refere Roberto Senise Lisboa se deu entre os advogados Osvaldo Sestário Filho e Valdir Rocha. O primeiro representou a Portuguesa no julgamento de Héverton, em 6 de dezembro, portanto antes da última rodada do Brasileiro.

Sestário diz que informou Valdir Rocha (funcionário da Portuguesa) sobre a suspensão de Héverton e apresentou fax e conta telefônica como provas. Rocha rebate e diz que nunca foi avisado por Sestário. Os dois serão ouvidos pelo MP.

- Existe uma divergência entre Valdir e Sestário, mas essa divergência se resolve por meio de provas, que o Ministério Público já obteve ou está em vias de obter - disse o promotor. 
Um dos indícios apontados por Senise Lisboa para acusar "alguém da Portuguesa" é que o clube sabia que Héverton seria julgado no dia 6 de dezembro.

- A Portuguesa recebeu a informação no dia 3 de dezembro, portanto não é válido o argumento de que o clube não sabia do julgamento - disse o promotor ao blog na semana passada.

Orlando Cordeiro de Barros, vice-presidente jurídico da Portuguesa, afirma que há diferença entre o clube saber que o julgamento ocorreria e saber do resultado do julgamento.

- A Portuguesa sabia que ocorreria o julgamento, tanto que teve um advogado lá (Osvaldo Sestário). Mas o clube não foi informado do resultado do julgamento. Se o clube foi informado, eu quero saber, porque aí já posso punir internamente aqui quem soube.


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Construção da Arena das Dunas é um absurdo

A recém-inaugurada Arena das Dunas encanta, mas corre grande risco de virar um 'elefante branco'

Fonte: Yahoo

Construção da Arena das Dunas é um absurdo

A Copa do Mundo de 2014 no Brasil ainda nem começou, mas sua realização já envolve inúmeras polêmicas. Recém-inaugurada, a Arena das Dunas é retrato do desrespeito das autoridades com a sociedade brasileira. Mas por que a Arena das Dunas é um absurdo?
Médias de Público Os principais clubes de Natal não podem se orgulhar da presença de sua torcida nos jogos. América e ABC, que disputaram a Série B do Campeonato Brasileiro de 2013, tiveram médias de público de 1.650 e 4.117 pessoas, respectivamente.
Custo-benefício A Arena das Dunas é resultado de uma parceria público-privada entre o Governo do Estado do Rio Grande do Norte e a construtora OAS, que, juntos, formaram o consórcio Arena das Dunas. Sua construção teve um orçamento aproximado de R$ 400 milhões para receber quatro jogos da Copa.
Esse dinheiro foi utilizado na construção de um estádio em uma cidade cujos públicos de futebol são baixos, apenas para a disputa de 4 jogos do evento.
O lucro A população de Natal questiona a quem a construção beneficia. A cidade não precisava de mais um estádio e a construtora OAS recebeu financiamento quase da totalidade do levantamento do estádio. O que a construtora ganhar com a Arena, será utilizado para pagar o BNDES e os eventuais excessos irão para os bolsos da iniciativa privada.
Utilização na Copa O estádio é projetado para 32 mil pessoas, mas, durante a Copa, 10,6 mil assentos removíveis serão acrescentados para que o público possa chegar a 42,6 mil pessoas. A medida é o "jeitinho" que se deu para a Arena encaixar no orçamento e, mesmo assim, estar preparado para a Copa.
Utilização pós-Copa O ABC, maior clube do Estado, joga em seu estádio próprio, o Frasqueirão. A capacidade do estádio é de 18 mil pessoas, mais do que suficiente para as necessidades da equipe - no ano passado, o maior público do ABC no Campeonato Brasileiro foi de 14 mil pagantes, contra o Palmeiras.
O América, embora não tenha estádio próprio, já está construindo o seu. Existe até mesmo site oficial para acompanhar a construção. A futura "Arena América" deverá ter capacidade para 20 mil torcedores.
Obras de mobilidade A Arena das Dunas viria acompanhada de um pacote de obras de mobilidade urbana, muitas delas financiadas pelo Governo Federal. Todavia, o primeiro lote foi iniciado apenas no final do ano passado e as próprias autoridades já assumem que não deverão ficar todas prontas para a Copa do Mundo.
Legado A construção da Arena das Dunas envolveu uma série de desapropriações em áreas menos nobres. Isto fez com que pessoas perdessem seus lares em troca de uma compensação que nem sempre é a real correspondente ao valor do imóvel, levando os desapropriados à Justiça.
Ademais, a nova Arena exigia a demolição do antigo estádio Machadão, palco de grande parte da história do futebol do Rio Grande do Norte, inclusive recebendo jogos do Santos de Pelé. Sua existência, agora, estará apenas nas lembranças dos potiguares.



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Senador Aécio quer fazer uma reforma política se for eleito presidente

Eleições 2014 - O assunto foi um dos pontos mais discutidos durante os movimentos populares do ano de 2013.

Aécio Neves quer fazer uma reforma política se for eleito presidente
Aécio Neves quer fazer uma reforma política se for eleito presidente

O presidenciável pelo PSDBAécio Neves, revelou, durante entrevista a uma rádio nacional nesta quarta-feira (22), que vai encaminhar proposta ao Congresso Federal de reforma política caso seja eleito.
Atual senador pelo Estado de Minas Gerais, o parlamentar e pré-candidato garante que tomará essa decisão já nos primeiros dias após assumir o Palácio do Planalto. O assunto foi um dos pontos mais discutidos durante os movimentos populares do ano de 2013. 

Outros assuntos que Aécio vem ressaltando com frequência estão relacionados a omissão do governo com a segurança pública do país e o baixo desempenho econômico obtido pelo governo no ano passado.

Na proposta, estão pontos como o fim da reeleição, mandatos de cinco anos, fim do voto de legenda e voto distrital.

Inflação fica acima do esperado e BC diz que deve se manter vigilante

IPCA de 2013 ficou em 5,91%, alta em relação ao índice de 2012.
Mercado financeiro espera nova elevação dos juros no início de abril.

Fonte: G1

A inflação do país tem ficado "ligeiramente acima" do antecipado e, por isso, a política de juros deve se manter "especialmente vigilante", segundo o Banco Central (BC). A avaliação está na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC – que elevou, no dia 15, os juros básicos da economia para 10,5% ao ano –, divulgada nesta quinta-feira (23). Com isso, o BC indica que novas altas de juros não estão descartadas daqui para frente.
No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considerado a "inflação oficial" do país, somou 5,91%. Com isso, ficou acima do patamar registrado em 2012 (5,84%), contrariando a expectativa do presidente do BC, Alexandre Tombini. Ele declarou em diversas ocasiões, ao longo de 2013, que a inflação registraria queda frente ao patamar de 2012 – o que não aconteceu.
Para 2014, o mercado financeiro prevê nova alta da inflação. Segundo pesquisa do BC com economistas dos bancos, o IPCA deve ficar em 6,01% este ano.
Selic 10,50 matéria (Foto: Arte/G1)

Sistema de metas de inflação
Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, o Banco Central precisa calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2014 e 2015, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o índice pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Estimativa de inflação subiu
O BC também informou, na ata do Copom, que sua projeção para a inflação de 2014 aumentou em relação ao valor considerado na última reunião, em novembro do ano passado.
Assim, a previsão permanece acima da meta central de 4,5%, tanto no "cenário de referência" (juros e câmbio estáveis) quanto no "cenário de mercado", que contempla a estimativa dos economistas dos bancos para câmbio e juros.
"Para 2015, em ambos os cenários, a projeção de inflação se posiciona acima da meta", destacou a ata do comitê.
Juros vêm subindo desde abril
Desde abril do ano passado, o Banco Central vem promovendo o aumento gradual da taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira, para tentar conter a inflação. Naquela época, a Selic estava em 7,25% ao ano, e acabou sofrendo sete elevações consecutivas, até chegar aos 10,5% ao ano em janeiro. Ao todo, a alta dos juros, desde abril do ano passado, somou 3,25 pontos percentuais.
A expectativa do mercado financeiro é de um novo aumento dos juros no início de abril, quando a taxa Selic avançaria para 10,75% ao ano. Depois disso, a previsão é de novas altas em 2015. Para o fim do ano que vem, a estimativa dos economistas dos bancos é que os juros atinjam 11,5% ao ano.
Evolução do IPCA em 2013 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Inflação acima do antecipado e ritmo de alta dos juros
O Banco Central também avaliou, na ata do Copom, que a elevada variação do IPCA nos últimos 12 meses contribui para que a inflação ainda mostre certa resistência. O BC acrescentou, ainda, que o IPCA "tem se mostrado ligeiramente acima daquele que se antecipava".
"Nesse contexto, inserem-se também os mecanismos formais e informais de indexação [sistema de reajuste de preços, como salários e aluguéis, de acordo com os índices oficiais de variação dos preços] e a percepção dos agentes econômicos sobre a dinâmica da inflação. Tendo em vista os danos que a persistência desse processo causaria à tomada de decisões sobre consumo e investimentos, na visão do comitê, faz-se necessário que, com a devida tempestividade, ele [esse processo] seja revertido. Dessa forma, o Copom entende ser apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso", informou a ata da última reunião do BC.
Alta do dólar pressiona preços
O Copom também manteve a avaliação de que a alta do dólar resulta em "natural e esperada correção de preços relativos". "Importa destacar ainda que, para o comitê, a citada depreciação cambial constitui fonte de pressão inflacionária em prazos mais curtos. No entanto, os efeitos secundários dela decorrentes, e que tenderiam a se materializar em prazos mais longos, podem e devem ser limitados pela adequada condução da política monetária", acrescentou o texto.
Gastos públicos
Além disso, o Banco Central manteve a avaliação de que o cenário central para a inflação leva em conta a materialização das trajetórias com as quais trabalha para as variáveis fiscais (gastos públicos), e que se criam condições para que, no horizonte relevante para a política monetária, o balanço do setor público se desloque para a "zona de neutralidade" – sem elevação de despesas pelo setor público.
"O comitê nota ainda que a geração de superávits primários [economia para pagar juros e manter a dívida pública em queda] compatíveis com as hipóteses de trabalho contempladas nas projeções de inflação, de um lado, contribuiria para arrefecer o descompasso entre as taxas de crescimento da demanda e da oferta; de outro, contribuiria para criar uma percepção positiva sobre o ambiente macroeconômico no médio e no longo prazo", informou o Copom.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

‘Lá dentro, a sensação é de mais 50°’, diz operário que trabalha na restauração do Cristo Redentor


Fé nas alturas. Desde terça-feira, seis operários começaram a instalar os equipamentos de segurança para as obras de restauração e revitalização do Cristo Redentor — atingido em uma das mãos e na cabeça por raios na semana passada. Entre os profissionais, há católicos e evangélicos, que acreditam estarem sendo ‘‘abençoados pelo Senhor’’. Um deles é Antônio Acrizio, de 50 anos. Católico fervoroso, o morador de São Gonçalo disse que espera driblar as altas temperaturas dos últimos dias com sua fé.
— Dentro do Cristo, a sensação é de mais de 50 graus. Mas estou feliz . Antes do trabalho, vou fazer minha oração, me benzer e pedir a proteção do Senhor para que tudo dê certo — disse o operário, que passará cerca de 8h no ponto turístico.
Cristo Redentor
O trabalho deles chamou atenção dos turistas que visitavam o santuário. Uma escada instalada na lateral da estátua virou objeto de desejo para os que queriam conhecer o monumento por dentro.
— Podiam liberar nossa entrada lá em cima — sugeriu a portuguesa Maria das Neves, de 31 anos.
Outros 12 profissionais também estão envolvidos no projeto (engenheiros, arquitetos e eletricistas, além de funcionários que trabalharão em rapel). A previsão é que em quatro meses as obras estejam finalizadas. O investimento será de cerca de R$ 1,9 milhão, em uma parceria entre a iniciativa privada e a Arquidiocese do Rio.


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Ilídio Lico confirma proposta da CBF para Lusa a disputar Série B

Portuguesa confirma existência de documento da CBF

Fonte: Yahoo

Ilídio Lico confirmou a proposta da CBF de que só aceitaria adiantar as cotas de TV da Portuguesa caso o clube não fosse à Justiça Comum
O presidente da Portuguesa, Ilídio Lico,

O presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, confirmou nesta segunda-feira a existência de um documento entre o clube e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que cederia um adiantamento de R$ 4 milhões sob a exigência de que a Lusa não tente reverter a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que rebaixou a equipe para a Série B no lugar do Fluminense. A informação havia sido divulgada no domingo pelo canal ESPN Brasil.
"Eu pedi para me ajudar. Como eu já tinha a cota do Paulista, o ex-presidente (Manuel da Lupa) prometeu cota total. As dificuldades são grandes. É aberto que não estamos conseguindo fazer os pagamentos e pedimos um adiantamento deste contrato", explicou Lico em entrevista à Rádio CBN. A própria Portuguesa publicou uma nota de esclarecimento afirmando que levará o documento ao Ministério Público.
Segundo ele, o jurídico tentou argumentar com a CBF sobre a existência da cláusula que obriga o clube a disputar a Série B, mas ainda não obteve retorno. O documento pede que a Lusa desista de qualquer ação na Justiça comum ou desportiva.
"Depois disso, ao lado do advogado, voltei a falar com o Marco Polo (Del Nero, vice-presidente da CBF) e ele disse desconhecer esse contrato. Falou que iria avaliar. Foi aí que acabou vazando. Não posso esconder a realidade. Temos os documentos", admitiu o presidente lusitano.
O cartola ainda disse que não sabe se o clube tomará alguma atitude diante da proposta de acordo da CBF.
"Vamos ver como tudo isso repercute. Como presidente, minha obrigação é defender a Portuguesa, inclusive no jurídico. Então, com todas as injustiças que estamos passando, é claro que ficamos irritados, chateados. Mas vamos esperar", concluiu.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Truques & riscos - Artigo do senador Aécio Neves para a Folha de S.Paulo

Em seu artigo pela Folha de S.Paulo o senador Aécio Neves critica o governo federal de “usar jeitinho brasileiro como estratégia de repaginação dos indicadores macroeconômicos para melhorar a performance das contas públicas”.

Fonte: Folha de S.Paulo

Truques & riscos - Artigo do senador Aécio Neves para a Folha de S.Paulo
Aécio Neves: presidente do PSDB

O conhecido "jeitinho brasileiro" ameaça ganhar status de política de Estado, tal a frequência com que tem sido usado como estratégia de repaginação dos indicadores macroeconômicos. Os exemplos vão se acumulando, dia a dia.

Para calcular a inflação, nada melhor que contar com o controle político sobre preços administrados em setores estratégicos. E por que não atrasar a transferência de R$ 7 bilhões a Estados e municípios, inclusive recursos voltados para a saúde pública, prejudicando milhões de brasileiros, para dar a impressão de que cumpriu-se o superavit primário?

A inventividade do governo parece não ter limites.

É preciso reconhecer a habilidade dos truques contábeis e o uso de artifícios para melhorar a performance das contas públicas. Se há brechas legais, parece que a ordem é aproveitá-las.

Neste campo instalou-se um autêntico vale-tudo, como a estarrecedora operação da Caixa Econômica Federal, ainda sob grave suspeição, na transferência de recursos de contas de caderneta de poupança pretensamente inativas para engordar o seu balanço. É a velha tática: "se colar, colou"...

O resultado da economia brasileira certamente seria melhor se o esforço gasto em maquiar números fosse efetivamente aplicado no aperfeiçoamento da gestão. Instituições que guardam histórico compromisso com o rigor, a transparência e o profissionalismo, como o Banco Central, estão cada vez mais isoladas diante do descontrole fiscal generalizado e, não por acaso, patinam na implementação do ajuste necessário para amenizar o ambiente inflacionário.

"Estamos no limiar de um novo ciclo econômico do Brasil", disse o ministro da Fazenda, para justificar o injustificável. A verdade é que, infelizmente, o Brasil está perdendo oportunidades preciosas de ativar o seu crescimento, como a Copa, pródiga em promessas de realizações e pífia em resultados, até o momento.

Os investimentos em infraestrutura são praticamente inexistentes, em face ao que foi prometido. Em termos de desempenho, o que temos a mostrar à comunidade internacional, para nossa vergonha, é o segundo pior crescimento na América do Sul, atrás apenas da Venezuela.

A desconfiança generalizada da sociedade não é uma peça ficcional criada pelos críticos do governo, mas o resultado de uma gestão ineficaz, pouco transparente e incapaz de reintegrar o país a uma rota de desenvolvimento e de ampliação das conquistas sociais.

É urgente agir, com coragem e responsabilidade, para não permitir que o país retroceda e coloque em risco as conquistas que nos trouxeram até aqui.

Uma das principais, a credibilidade, nem mesmo o "jeitinho brasileiro" foi capaz de assegurar. Esta, infelizmente, já perdemos.

42 sobreviventes da boate Kiss ainda lutam para respirar

42 sobreviventes da boate Kiss ainda lutam para respirar

Kellen Ferreira, de 20 anos, estudante de Terapia Ocupacional na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), está entre os 42 sobreviventes da boate Kiss socorridos em estado grave na madrugada da tragédia. Quase um ano após aquele 27 de janeiro, todos ainda lutam para expelir a fuligem acumulada nos pulmões, contaminados pela fumaça tóxica que matou, por asfixia, a maior parte das 242 vítimas do incêndio. A voz deles perdeu potência, a tosse nunca para e o cansaço chega depois de poucos passos.

Alguns sobreviventes passam o dia com um gosto de “borracha queimada” na boca. Outros relatam sentir, quando respiram, o mesmo cheiro da fumaça que tomou conta da boate em menos de três minutos - eles tomam medicamento para expelir um catarro negro. “É como se eles tivessem fumado por mais de cem anos”, diz Ana Cervi Prado, médica coordenadora do Centro Integrado de Assistência às Vítimas de Acidente (Ciava), um ambulatório montado exclusivamente para recuperar os feridos, onde vão ficar por mais cinco anos.
Kellen tenta retomar os movimentos das mãos, além de passar por inalações diárias. Ela se tornou um dos símbolos dos sobreviventes. Durante 78 dias - 20 deles em coma, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) -, a estudante ficou internada em Porto Alegre, com queimaduras de 3.º grau em 20% do corpo. A jovem de 20 anos teve parte da perna direita amputada e enxertos aplicados nos braços. Antes de deixar o hospital.
Quase um ano após aquela madrugada de horror, a jovem de Alegrete voltou às aulas, está novamente morando sozinha e parece pouco se importar com as cicatrizes. “Estou melhorando, até em boate eu já fui de novo, acredita? Só que agora eu fico bem perto da porta de saída”, conta. O que ela mais quer de volta são os cabelos longos. “Os médicos falaram que foi meu cabelo comprido que salvou as costas das queimaduras.”
De muletas e tosse constante, Kellen tenta seguir com bom humor uma rotina de exames, fisioterapia e atendimento psicológico no Ciava, onde há 28 profissionais. Das 145 pessoas hospitalizadas após o incêndio, 71 passaram pelo centro, das quais 29 tiveram alta. A fumaça liberada pela espuma sintética, que deixou as sequelas nos sobreviventes, é de uso proibido pela legislação do Rio Grande do Sul e tinha gás cianídrico, altamente tóxico. Foi um gás mortal, segundo a polícia.
Amizades e nova vida. É na sala de espera do ambulatório, no Hospital Universitário da UFSM, que muitos sobreviventes se tornaram amigos e confidentes. É ali que os jovens de idade média de 23 anos encontram sintonia e compreensão para desabafos de uma vida que não para de oscilar entre momentos de alegria, pela nova chance de viver, e a angústia gerada por uma rotina pouco comum entre universitários.
No Ciava, Kellen, por exemplo, conheceu Bárbara Feledeto, de 24 anos, que no dia da tragédia completava 1 mês de fim de namoro. Depois, nos 40 dias que ficou internada entre a vida e a morte em Porto Alegre, o ex-namorado se tornou a pessoa mais presente. Em julho, reataram. Agora, casada, está grávida de 4 meses e ainda trata de uma lesão pulmonar grave.
“Os primeiros seis meses de recuperação foram muito difíceis. Mas é incrível como a gravidez colocou novo rumo na minha vida e trouxe uma esperança de tudo novo”, diz Bárbara.
Recomeço. Desde outubro, quando começou a namorar, o tratamento contra a lesão no pulmão se tornou menos angustiante para a estudante Camille Kirinus, de 22 anos, que ficou 9 dias na UTI após o incêndio. Na tragédia, ela perdeu 13 amigas. “Se não fosse meu namorado não estaria aguentando. Ele não sai do meu lado, me apoia demais. Estou feliz.”
Camille espera ganhar autorização médica para praticar esportes e mergulhar no mar. Kellen também não vê a hora de poder ir à praia.
“Enquanto isso, em casa, chorando na minha cama, é que não vou ficar. Quero terminar minha faculdade. Quem sabe não consigo fazer mestrado no exterior, né?” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Yahoo

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Em entrevista Aécio diz que Governo Federal é irresponsável com segurança pública

Sem fazer menção direta ao caso da rebelião no presídio de Pedrinhas (MA), que culminou com dezenas de mortes, o senador do PSDB, Aécio, disse que o governo não investe o que deveria em segurança prisional e que 87% dos gastos com a área saem dos bolsos de estados e municípios.

Fonte: Folha de S.Paulo

Em entrevista Aécio diz que Governo Federal é irresponsável com segurança pública
Aécio Neves


O senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato dos tucanos à Presidência da República, criticou na tarde desta quinta-feira (16) a política de segurança pública do governo federal. Ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), com quem almoçou no Palácio dos Bandeirantes, o mineiro disse que o governo Dilma Rousseff (PT) "empurra para os ombros dos estados" os problemas da área, numa postura "absolutamente irresponsável".

Sem fazer menção direta ao caso da rebelião no presídio de Pedrinhas (MA), que culminou com dezenas de mortes, Aécio disse que o governo não investe o que deveria em segurança prisional e que 87% dos gastos com a área saem dos bolsos de estados e municípios.

"Historicamente nós temos um governo que lava as mãos, que empurra a responsabilidade para os ombros dos estados" disse Aécio.

ROLEZINHO

Questionado sobre o fenômeno dos rolezinhos, Aécio disse que "os rolês" ainda não se tratam de um caso de segurança. "É um fenômeno natural, como muitos que ainda teremos".

Embora tenha sido o principal assunto do encontro, Alckmin e Aécio evitaram falar publicamente sobre alianças. O governador despistou quando perguntado sobre o impasse com o PSB, do pernambucano Eduardo Campos. O partido hoje tem cargo no governo paulista, mas ameaça romper o acordo com Alckmin para contemplar a ex-senadora Marina Silva, cotada para ser vice da chapa de Campos na disputa presidencial.

Já o senador afirmou que o PSB terá "candidaturas competitivas", com tucanos ou aliados na cabeça de chapa, em cerca de 20 estados. Ele ainda alfinetou integrantes do PSB que o criticaram por ter dito que, se optar por obedecer o veto de Marina Silva a alianças em alguns estados, o PSB será o maior prejudicado.

"A minha interlocução com o PSB é feita prioritariamente com o presidente do partido, o governador Eduardo Campos. Minha relação com ele precede candidaturas", afirmou.


Neymar respira aliviado após lesão não tão grave: 'Foi só susto mesmo'

Neymar respira aliviado após lesão não tão grave: 'Foi só susto mesmo
Atacante ficará afastado dos gramados por três a quatro semanas com entorse nos tendões peroneais: 'Vou fazer tudo direitinho aqui e daqui a pouco estou de volta'




O atacante Neymar mostrou o seu alívio na tarde desta sexta-feira através de uma mensagem para os fãs em seu perfil no "Instagram". O jogador do Barcelonae da seleção brasileira confirmou que pensou no pior e, portanto, sentiu-se tranquilo com o resultado dos exames em seu tornozelo direito. Ele ficará afastado dos gramados entre três e quatro semanas e sequer perderá as oitavas de final da Liga dos Campeões, por exemplo - o Barça enfrentará o Manchester City no dia 18 de fevereiro.


- Que susto!!!! Na hora que cai pensei em um monte de coisa ruim... pensei que poderia ter acontecido uma lesão grave, pensei nos meus planos para 2014... Mas Jesus, mais uma vez, estava comigo e foi só um susto mesmo... Queria agradecer a todos que oraram por mim... E não se preocupem. Vou fazer tudo direitinho e daqui a pouco tô de volta!! Tamo junto .. É tois - disse o craque.Os testes feitos por Neymar nesta sexta-feira confirmaram o prognóstico inicial dos médicos do Barça, que haviam detectado uma entorse nos tendões peroneais. O brasileiro chegou a Barcelona na manhã desta sexta de muletas, ainda com muita dificuldade para pisar no chão, e foi direto realizar os exames. Ele se lesionou aos 24 minutos na vitória do time catalão sobre o Getafe, por 2 a 0, pela Copa do Rei, na última quinta (veja o lance acima).

neymar video barcelona frame (Foto: Reprodução )Neymar tranquiliza os fãs e torcedores do Barça e da Seleção em mensagem no Instagram (Foto: Reprodução )


Por causa do problema, Neymar irá desfalcar o Barcelona em quatro partidas: contra Levante, Málaga e Valencia, pelo Campeonato Espanhol, e novamente o Levante, pelas quartas de final da Copa do Rei.


O brasileiro se machucou sem a interferência de um rival. Ele invadiu a área pela esquerda e tentou um cruzamento, mas torceu o tornozelo direito e logo deixou o gramado, sentindo muitas dores. Neymar foi atendido fora de campo, tentou se levantar, não aguentou e acabou substituído pelo chileno Alexis Sánchez. Na saída, o camisa 11 foi amparado pelos médicos e com dificuldades para pisar com o pé direito.
info lesão Neymar (Foto: infoesporte)


Após o jogo, o técnico Tata Martino já havia mostrado tranquilidade em relação à lesão de Neymar, o que acabou se confirmando nesta sexta. Messi, por sua vez, lamentou o problema do companheiro.


- O que aconteceu com Neymar é uma grande tristeza. Nós precisamos dele, é importante para o time - disse o craque argentino.


O lateral-direito Daniel Alves, grande companheiro do craque, reforçou o apoio também através do Instagram.


- Com muleta ou sem muleta, fé em Deus que tu é treta irmão. As pausas na vida sempre servirão para o amadurecimento e crescimento do ser humano, sempre e quando sejamos fiel ao propósito que Deus colocou nas nossas vidas. #força #foco #fé #Deusnocomandosempre - escreveu o jogador.
Neymar de muletas no Barcelona (Foto: Miguel Ruiz / Site Oficial do Barcelona)Neymar de muletas na chegada a Barcelona (Foto: Miguel Ruiz / Site Oficial do Barcelona)