sexta-feira, 29 de março de 2013

Senador Aécio Neves critica controle de agências reguladoras

Aécio Neves destacou que, entre as mudanças preparadas pelo governo federal, estão a transferência das agências para os Ministérios do poder de concessão dos serviços públicos e a criação de restrições para o repasse de recursos para o trabalho das agências.

Fonte: Queremos Aécio Neves Presidente


Aécio critica controle de agências reguladoras
Aécio critica controle de agências reguladorasde serviços públicos

Aécio afirma que o PT transformou as agências reguladoras em instrumento do seu projeto de poder, usando-as para fins políticos

Aécio Neves, senador pelo PSDB mineiro e candidato a presidente da República, criticou as mudanças estudadas pelo governo federal para aumentar o controle sobre as agências reguladoras de serviços públicos. Em entrevista, em Brasília, em 12/03/2013, o senador disse que as agências devem atender aos interesses da sociedade, e não podem ser usadas para uso político, como os governos do PT vêm fazendo nos últimos anos. Criadas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, as agências reguladoras são responsáveis por fiscalizar a prestação de serviços de saúde, telefonia, transporte, aviação e abastecimento de água.

Aécio destacou que, entre as mudanças preparadas pelo governo federal, estão a transferência das agências para os Ministérios do poder de concessão dos serviços públicos e a criação de restrições para o repasse de recursos para o trabalho das agências.

Aécio Neves considera que a atitude do governo do PT de controlar as agências traz prejuízos ao País e é uma ação perversa, na direção oposta àquilo que o PSDB fez. OPSDB criou as agências reguladoras para defender o cidadão. “As agências deviam ser imunes à influência política, imunes até mesmo à influência dos Ministérios que elas têm a responsabilidade de fiscalizar e de regular”, ele afirmou.

Aécio salientou que a agência reguladora é um instrumento da sociedade e o governo as transforma em um instrumento de seu projeto político, do seu projeto de poder. “Esse centralismo absurdo do governo, que quer definir os destinos do país na canetada, por decreto. Que julga poder acabar com a miséria no país por decreto, sem investir na educação de qualidade, sem cuidar do saneamento básico, sem cuidar do atendimento à saúde, merece sim ser permanentemente combatido, seja no Congresso Nacional, seja em qualquer canto do país”, disse Aécio.


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Papa Francisco lava os pés de menores infratores em Roma


Fonte: O Globo



Papa lava os pés de menores infratores em Roma
Foto: - / AFP
Papa lava os pés de menores infratores em Roma- / AFP
ROMA - O Papa Francisco escolheu um reformatório de Roma como cenário inédito para parte das celebrações desta Quinta-feira Santa. Após celebrar uma missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, pela manhã, o Pontífice seguiu para o Instituto Penal para Menores Casal del Marmo, onde lavou e beijou os pés de 12 jovens. Em mais uma demonstração de humildade, o Pontífice quis mostrar que estava a serviço, lembrando o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos 12 Apóstolos. Segundo porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, Francisco abraçou e beijou todos os detentos do instituto.


STF nega pedido de Dirceu para ampliar prazo de recursos

“Os votos proferidos quando do julgamento foram amplamente divulgados e, inclusive, transmitidos pela TV Justiça. Todos os interessados no conteúdo das sessões públicas de julgamento, em especial os réus e seus advogados, puderam assisti-las pessoalmente no plenário desta corte”, afirmou Barbosa ao rejeitar os pedidos.

Fonte: diHITT

Às vésperas da publicação do acórdão do mensalão, fase em que a defesa dos condenados poderá entrar com recursos contra a sentença, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, negou pedido do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e do publicitário Ramon Hollerbach para ampliar o prazo de apresentação dos embargos de declaração. Esses embargos são usados para esclarecer eventuais pontos considerados obscuros nas condenações, mas não alteram o teor das penas impostas.

Em uma petição, a defesa de Dirceu pedia que os votos escritos dos ministros fossem divulgados imediatamente, o que garantiria mais tempo para análise dos argumentos de cada magistrado antes do encaminhamento dos recursos. O prazo para a publicação do acórdão do mensalão termina na próxima segunda-feira, dia 1º de abril, mas os ministros Celso de Mello, José Antonio Dias Toffoli e Rosa Weber ainda não liberaram a íntegra dos seus votos. Dirceu foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por chefiar o esquema de corrupção.

O publicitário Ramon Hollerbach, sócio do operador do mensalão, o publicitário Marcos Valério de Souza, recorreu ao Supremo para que o prazo de apresentação dos recursos fosse ampliado dos atuais cinco dias para 30 dias. Hollerbach recebeu a segunda maior pena entre os mensaleiros condenados: 29 anos, 7 meses e 20 dias de prisão.

Embora as defesas dos réus tenham argumentado que o processo do mensalão é complexo – 37 políticos, empresários e assessores foram julgados pelo STF em mais de quatro meses de julgamento –, o ministro Joaquim Barbosa disse não haver razão para ampliar o prazo de recursos e tampouco liberar os votos dos ministros antes da publicação do acordão.

“Os votos proferidos quando do julgamento foram amplamente divulgados e, inclusive, transmitidos pela TV Justiça. Todos os interessados no conteúdo das sessões públicas de julgamento, em especial os réus e seus advogados, puderam assisti-las pessoalmente no plenário desta corte”, afirmou Barbosa ao rejeitar os pedidos.

Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 28 de março de 2013

Senador Aécio Neves 2014: com que roupa eu vou?

Senador Aécio Neves 2014: quando o tucano mineiro entrar na disputa com seus resultados em MG, qual será o discurso da “ex-gerente” Dilma?

Fonte: Queremos Aécio Neves Presidente


Aécio Neves 2014: com que roupa eu vou?
Aécio Neves 2014: com que roupa eu vou? 

Aécio Neves 2014: quando o tucano entrar na disputa com seus resultados em MG, qual será o discurso da “ex-gerente” Dilma Rousseff?

Muito se tem falado sobre qual será o discurso de Aécio Neves nas Eleições 2014. Existem muitas opiniões sobre o que está certo e o que não funciona nos temas abordados pelo senador mineiro neste período em que sua candidatura à Presidência da Repúblicavem se consolidado. Porém, certamente, o que falta para esta análise momentânea ficar completa e equilibrada é o questionamento sobre o que o próprio PT e a presidente Dilma Rousseff irão dizer nas próximas eleições.

Aos governistas, neste momento pré-eleitoral, resta exaltar os avanços conquistados nos 10 anos de governo do PT sem que venham à tona a herança deixada pelo Plano Real doPSDB, os escândalos do Governo Lula e as incompetências gerenciais da equipe da presidente Dilma Rousseff.

A operação é de abafa, enquanto o PT ainda busca um discurso para sua candidata, que se ancora nos reflexos da economia. É um tempo precioso, pois a truculência de Dilma para com sua equipe, os partidos aliados e os congressistas não lhe permitirá uma relação leve e de companheirismo no próximo pleito. Terá de acontecer à base de uma afinidade quase comercial, onde ele “compra” apoios com cargos e ministérios no governo federal. É como tem feito com o PSD, o PDT, o PR, entre outros partidos.

Nem mesmo a marca de “boa gestora” utilizada por seus marqueteiros em 2010 terá significado nas Eleições 2014. Primeiro porque em pouco mais de dois anos de governo, a sua incapacidade gerencial e a incompetência de sua equipe para desatar os nós do desenvolvimento no país já são públicas e cristalinas.

Em segundo lugar, o slogan de 2010 não será uma boa estratégia no momento em que Dilma terá de enfrentar o tucano Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais por dois mandatos e criador do modelo de gestão pública mais inovador das últimas décadas no Brasil: o Choque de Gestão.

Aécio Neves será o candidato não só da oposição, mas o nome que encarnará e que puxará para si o tema da Gestão Pública. Os excelentes resultados econômicos e sociais obtidos por Minas Gerais – e exaltados mundialmente - no período de seus dois governos e de seu sucessor, o governador Antonio Anastasia (PSDB), lhe conferem essa posição de protagonista.

Cabe à mídia, neste momento, esperar o mês de maio, quando o PSDB escolherá os seus dirigentes nacionais para os próximos anos. Enquanto isso, seria muito interessante a crônica política discutir sobre qual discurso os marqueteiros de Dilma Rousseff irão tirar da cartola para colocá-la em pé de igualdade em 2014 com Aécio Neves.



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BC prevê inflação acima de 5% ao ano em todo o governo Dilma Rousseff


Para 2013, estimativa do BC para o IPCA subiu e ficou próxima de 6%.
Já para o ano de 2014, previsões da instituição estão entre 5,1% e 5,3%.


Fonte: G1


O Banco Central elevou nesta quinta-feira (28) sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que baliza o sistema de metas de inflação do governo brasileiro, para os anos de 2013 e 2014.

Com a revisão dos números, a expectativa de inflação da autoridade monetária, que estava pouco abaixo de 5%, superou, pela primeira vez, essa barreira para este ano e para o próximo – algo que o mercado financeiro já prevê desde março do ano passado, ou seja, há um ano.

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Em 2011 e 2012, o IPCA somou 6,50% e 5,84%, respectivamente. Com isso, a autoridade monetária admitiu, por meio do relatório de inflação do primeiro trimestre deste ano, documento divulgado nesta quinta, que o IPCA não deve ficar abaixo de 5% em nenhum ano do mandato da presidente Dilma Rousseff, que termina em 2014.

Previsões do Banco Central e do mercado
Para 2013, a previsão oficial do Banco Central para o IPCA, que até dezembro do ano passado estava pouco abaixo dos 5%, passou para 5,7% (no cenário de referência, que considera juro e câmbio estáveis) e para 5,8% no cenário de mercado (que contempla as previsões dos analistas dos bancos para a taxa básica de juro da economia e para o valor do dólar).

Já para 2014, a estimativa do BC, que também estava pouco abaixo dos 5% em ambos os cenários, passou para 5,3% no cenário de referência e para 5,1% no cenário de mercado.

A expectativa de inflação da autoridade monetária está alinhada com o que pensa o mercado financeiro para este ano, visto que os analistas dos bancos estimam um IPCA de 5,71% para 2013. Entretanto, para o ano que vem, a previsão do mercado ainda é mais alta que a da autoridade monetária (5,6%).

Declarações da presidente Dilma
Nesta quarta-feira (28), na África do Sul, a presidente Dilma Rousseff afirmou que não apoia políticas de controle inflacionário que sacrifiquem o crescimento. "Eu não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a questão da redução do crescimento econômico, até porque nós temos uma contraprova dada pela realidade. Nós tivemos um baixo crescimento no ano passado e houve um aumento da inflação porque teve um choque de oferta devido à crise", declarou ela na ocasião. Depois, no mesmo dia, a presidente informou que houve "manipulação" de sua fala, e que o combate à inflação é um "valor em si mesmo e permanente" de seu governo.

Sistema de metas
Pelo cenário traçado tanto pelo Banco Central quanto pelos analistas do mercado financeiro, o IPCA ficará novamente acima da meta central de inflação em 2013 e em 2014.

Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC deve, teoricamente, calibrar os juros para atingir as metas centrais de inflação pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Os dados mostram que o BC manteve a taxa básica de juros inalterada na mínima histórica, em 7,25% ao ano, atual patamar, desde outubro do ano passado, mesmo com a deterioração do cenário de inflação registrado no primeiro trimestre deste ano – explicitado no relatório de inflação divulgado após a reunião.

A expectativa do mercado é que os juros básicos comecem a subir em maio próximo, terminando 2013 em 8,5% ao ano. Deste modo, os analistas dos bancos preveem uma alta de 1,25 ponto percentual na taxa de juro no decorrer deste ano.

Inflação acima da meta oficial
De acordo com números oficiais, a inflação ficou bem acima da meta central do governo em 10 dos 14 anos de existência das metas. E, segundo as novas previsões do BC para o IPCA, assim deve permanecer em 2013 e 2014.

De acordo com levantamento na base de dados do governo federal, a inflação ficou abaixo da meta central somente em quatro anos (2000, 2006, 2007 e 2009). Nesses anos, respectivamente, o IPCA somou 5,97% (para uma meta central de 6%), 3,14%, 4,46% e 4,31%. Em 2006, 2007 e 2009, a meta central estabelecida pelo governo foi de 4,5%.

Ao mesmo tempo, entre 1999 e 2012 (considerando todos os anos), a inflação média do país, pelo IPCA somou 6,69%, enquanto que a meta central "média" foi de 4,60%. Ou seja, o IPCA ficou cerca de 45% acima da meta central desde a início do sistema de metas.

Por governos
Considerando as previsões oficiais do Banco Central para a inflação em 2013 e 2014, a inflação média do mandato da presidente Dilma Rousseff ficará em 5,%.

Desde o controle da hiperinflação, em 1994, com o início do plano Real, do então ministro da Fazenda e depois presidente da República Fernando Henrique Cardoso, esta será a segunda menor inflação média por mandatos presidenciais. Entretanto, também será a primeira vez que o IPCA terá aceleração.

Entre 1995 e 1998, no primeiro mandato de FHC, a inflação média, medida pelo IPCA, somou 9,71%. Em 1995, o IPCA somou 22,41% e no último ano do governo, em 1998, totalizou 1,65%. No segundo mandato de Fernando Henrique, entre 1999 e 2002, já com o sistema de metas de inflação em vigência, o IPCA médio somou 8,77%. Em 1999, o IPCA foi de 8,94% e, em 2002, de 12,53%.

Na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi de 2003 a 2006, a inflação média, ainda segundo dados oficiais, somou 6,43%. Em 2003, o IPCA foi de 9,3%, e, em 2006, somou 3,14%. Já no segundo mandato do presidente Lula, o IPCA médio recuou para 5,14%, sendo de 4,46% em 2007 e de 5,91% em 2010.

Considerando as estimativas do Banco Central para o IPCA de 2013 e 2014, no chamado cenário de referência, a inflação média, no mandato da presidente Dilma Rousseff, será de 5,78%. Em 2011, o IPCA ficou no limite do sistema de metas, somando 6,5%, e em 2012 recuou um pouco, para 5,84%.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Senador Aécio Neves comemora aprovação da PEC que amplia direitos dos trabalhadores domésticos

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) comemorou, nesta terça-feira, a aprovação da PEC que amplia os direitos dos trabalhadores domésticos. Coube ao senador Aécio liderar e orientar a bancada do PSDB durante a votação.




Senador Aécio Neves: Luta pelos trabalhadores
Senador Aécio Neves: luta pelos trabalhadores



Pela proposta, os trabalhadores domésticos passam a ter os benefícios do FGTS, licença-maternidade ou paternidade e horas extras após cumprirem carga de 44 horas semanais. A proposta depende agora apenas da sanção presidencial para entrar em vigor.

Abaixo, pronunciamento de Aécio Neves durante votação da PEC dos trabalhadores domésticos.

"Me lembro bem que quando aqui cheguei, no ano de 1987, encontrei uma Câmara renovada e com a imensa expectativa de uma Assembleia Nacional Constituinte, que se anunciava convocada pelo então presidente José Sarney. E entre tantas novas figuras que compunham aquela renovada Câmara, encontrei a então deputada Benedita da Silva, que aqui hoje, com sua presença, me faz rememorar aqueles tempos. E me lembro de algumas discussões em que ela buscava, mesmo quando o tema não era exatamente esse, introduzir a necessidade de discutirmos uma nova legislação de proteção às trabalhadoras domésticas. E ela contava sua origem.

Independente de pensamentos políticos, convicções ideológicas, partidos nos quais militavam, nenhum deputado ou deputada deixava de se sensibilizar pelas razões colocadas pela deputada. A partir daí, uma corrente se construiu, o tema foi discutido na Assembleia Nacional Constituinte com profundidade e, de lá para cá, avanços ocorreram na sociedade brasileira em absolutamente todas as áreas. Um momento marcante se deu com o início dos programas de transferência de renda no governo do ainda presidente Fernando Henrique. Adensaram-se no governo do presidente Lula. Mas faltava um avanço específico. Que permitisse às trabalhadoras domésticas ter os mesmos direitos dos trabalhadores envolvidos em outras atividades.


Na verdade, o que o Senado Federal faz hoje é diferente daquilo que assistimos permanentemente na propaganda oficial. Hoje, de fato, e não apenas na retórica, damos um passo concreto para nos aproximarmos dos países desenvolvidos. Aliás, na Inglaterra, no final do século XIX, onde já se observava uma escassez de mão de obra semelhante a que se vê hoje no Brasil, a partir dali foram criadas novas condições para um novo tipo de trabalhador doméstico. E essa é a consequência clara, a primeira delas, que ocorrerá a partir dessa votação. Se investirmos em qualificação da educação, algo sempre esperado no Brasil, teremos um novo tipo de servidor doméstico, onde o vínculo trabalhista será o preponderante, e as garantias serão efetivas, substituindo o vínculo familiar que ainda hoje ocorre no Brasil. Toda transição, sobretudo importante como essa, demanda cuidados, ajustes.


Mas não há neste momento, em discussão no Congresso, uma medida de tanto efeito, de tamanha repercussão, a uma categoria tão expressiva de brasileiros e brasileiras como esse, que eleva as trabalhadoras domésticas, os trabalhadores domésticos, à categoria de outros trabalhadores. Vamos continuar avançando com ações concretas como essa e não apenas na retórica. O PSDB se orgulha de, desde a Assembleia Nacional Constituinte, estar trabalhando para que o Brasil avance efetivamente para se transformar em uma nação desenvolvida e não apenas em uma nação que se desenvolve na propaganda oficial".



O que pode prejudicar a qualidade do sono

TV, claridade, temperatura e alimentação podem atrapalhar na hora de dormir

Fonte: diHITT

Ter um sono de qualidade é essencial para a manutenção do bem-estar e da saúde, e por isso, quando a qualidade do sono não é das melhores, o nosso corpo logo dá sinais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 40% da população brasileira diz ter problemas para dormir ou classificou o seu sono como de má qualidade. Alguns distúrbios, como bruxismo, síndrome das pernas inquietas e apneia do sono podem ser causadores da dificuldade de dormir.

Mas muitas vezes é o nosso descuido na hora de preparar o quarto para dormir que afeta o nosso sono. "Existem doenças que atrapalham o sono, mas na maioria das vezes basta um pouco de cuidado antes de deitar, para dormir bem e recuperar as energias para o dia seguinte", diz o especialista em sono, Daniel Inoue, diretor do Instituto do Sono do Hospital Santa Cruz. Veja alguns erros bastante comuns que são cometidos na hora de dormir.

Luz acesa

Quando o cômodo em que dormimos está muito claro, o nosso corpo não produz a melatonina, o hormônio responsável pelo sono. "A luz consegue chegar ao nosso globo ocular mesmo quando estamos com as pálpebras fechadas. Sob a influência da claridade, a melatonina é bloqueada e não conseguimos ter uma boa noite de sono. Por isso, quanto mais escuro estiver o quarto, mas rápido uma pessoa dorme e melhor é a qualidade do sono", diz o especialista. 

Barulho

Além de interromper a ação da melatonina devido a claridade, a televisão também atrapalha por fazer barulho de forma não contínua. "O nosso sono é dividido em fases: o sono superficial e o sono profundo. É apenas na segunda fase que o corpo consegue recuperar as energias. Quando há uma alternância entre sons altos e baixos, o organismo fica em estado de alerta e não conseguimos passar para a fase profunda do sono", diz Daniel Inoue. O mesmo acontece com quem tem mania de ouvir músicas agitadas na hora do repouso.

Outro ponto negativo da televisão é que, normalmente quando uma pessoa está com insônia, ela vai logo ver um programa na TV."Isso só nos deixa com menos sono ainda", explica o especialista.
Dormir com tv ligada
Temperatura

Deixar o quarto em uma temperatura amena também é importante na hora de dormir. De acordo com Daniel Inoue, o nosso metabolismo fica acelerado quando o cômodo está muito quente e abafado, o que diminui a qualidade do sono. Já um quarto muito frio pode causar tremores e contrações musculares durante a noite, que, assim como a variação do som, faz com que o nosso corpo tenha dificuldade de entrar na fase de sono profundo.

"O ar-condicionado não tem nenhum problema se a pessoa estiver acostumada. Mas ele resseca muito o ambiente. Se realmente for um dia mais seco, em que não houve chuva, aquele lugar vai ter pouca umidade. A dica é colocar alguma vasilha com água ou umidificador e nunca esquecer de que os aparelhos de ar condicionado precisam de manutenção, senão a quantidade de alérgenos e poluentes aumenta", observa o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.

A qualidade do ar

A qualidade do ar dentro do ambiente é outro fator crucial para a melhora da noite dormida. Um ar seco, cheio de poluentes, afeta a respiração e prejudica o sono. A não circulação do ar no quarto pode deixar a pessoa com o nariz congestionado e a garganta irritada. Por conta disso, há a possibilidade de o indivíduo acordar no meio do pernoite e não conseguir mais dormir.
Travessreiro
Travesseiro

Escolha bem seu travesseiro! Além de causar torcicolos, escolher errado um travesseiro também diminui a qualidade do seu sono. "De maneira geral, o travesseiro deve ficar entre cinco e 10 centímetros de altura, para que a coluna de quem está dormindo fique em uma posição confortável", explica o médico.
Colchão

Assim como o travesseiro, escolher bem um colchão deve ser prioridade na hora de montar um quarto. "Quando uma pessoa acorda com dores pelo corpo constantemente, é provável que o seu colchão não seja o mais indicado. Pessoas com problemas na coluna devem tomar ainda mais cuidados, já que são mais sensíveis a qualidade do colchão onde dormem", diz o especialista em sono Daniel Inuoe.
geladeira
Alimentação

Fazer uma boquinha antes de ir dormir pode ajudar ou atrapalhar o sono, dependendo do que você coloca dentro da boca. De acordo com um estudo feito pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, comer alimentos gordurosos pouco antes de dormir, além de engordar mais, diminui bastante a qualidade do sono. Isso acontece porque enquanto digerimos os alimentos, o nosso cérebro continua recebendo estímulos, o que aumenta as chances de pesadelos e insônia.

De acordo com o estudo, a própria sensação de peso e o metabolismo funcionando para digerir os alimentos já são motivos suficientes para má qualidade do sono. Comer alimentos leves, como sopas e lanches no mínimo duas horas antes de dormir é o mais indicado.
Animal de estimação

Dormir com o cachorro ou com o gato na mesma cama pode ser um costume para muitas pessoas, mas isso também atrapalha a qualidade do sono. "Os animais de pequeno porte tem um ciclo de sono mais curto que o nosso, de aproximadamente seis horas. Por isso, eles acordam mais cedo e começam a se mexer, prejudicando a qualidade do sono de quem está dormindo com eles", explica Daniel Inoue.

Sintéticos

É aconselhável evitar a utilização de muitos produtos sintéticos na própria mobília e confecção do quarto. A madeira é natural e acumula baixa quantidade de poeira, sendo uma boa opção para a mobília do quarto. A cerâmica no piso também é uma recomendação. Na própria cama, a melhor indicação é a de produtos naturais, como o algodão. Eliminar os sintéticos ajuda no sono e tem influência até no bom humor ao despertar.

terça-feira, 26 de março de 2013

Eleições 2014: Aécio Neves está fechado com PSDB paulista


Eleições 2014: Aécio Neves é prestigiado por paulistas e mineiros durante congresso em São Paulo


De tudo se podia esperar da noite em que Aécio Neves - pré-candidato para as Eleições 2014 - falaria aos militantes do diretório paulista do PSDB, mas nem mesmo o mais otimistas imaginavam que o senador tucano seria lançado à presidência do partido exatamente pelos correligionários de São Paulo.

De tudo se falou nesta semana para tentar desestabilizar a relação entre tucanos mineiros e paulistas. José Serra foi jogado de um lado para o outro pela mídia. Num dia estava candidato à Presidência da República pelo PPS; no outro, era vice na chapa encabeçada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Outro que se viu cheio de porta-vozes na crônica política foi o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. De pacificador saltou a barreira intransponível para as pretensões do senador mineiro.

Erraram todos.

Aécio Neves foi recebido na capital paulista, para palestrar durante um congresso estadual do partido, por centenas de militantes do PSDB, vindo de todos os cantos do estado de São Paulo. Mais da metade da bancada tucana no Congresso Nacional fez questão de prestigiar o senador mineiro.

Estiveram lá, lideranças diversas e de todo o Brasil, como José Anibal (SP), Bruno Covas (SP), Duarte Nogueira (SP), Alberto Goldman (SP), Andrea Matarazzo (SP), Aloysio Nunes (SP), Cícero Lucena (PB), Domingos Sávio (MG), Marcus Pestana (MG), Nilson Leitão (MT), Márcio Bittar (AC), Vanderlei Macris (SP), Emanuel Fernandes (SP), Antônio Imbassahy (BA), Otavio Leite (RJ), Paulo Abi-Ackel (MG), Luiz Fernando Machado (SP), Carlos Sampaio (SP), Vaz de Lima (SP), Edson Aparecido (SP), Silvio Torres (SP), Rodrigo de Castro (MG), Mara Gabrilli (SP), Júlio Semeghini (SP), Ricardo Tripoli (SP), Walter Feldman (SP) e Bruna Furlan (SP).

Ladeado pelo presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE) e pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador mineiro escutou o que toda a mídia, em nenhum momento, sequer cogitou acontecer: “assuma a Presidência do PSDB. Percorra o Brasil. Ouça o povo brasileiro. Fale ao povo brasileiro. Una o partido. Temos um grande time”, disse, a plenos pulmões, o governador Alckmin.

Se ainda havia dúvida sobre o posicionamento do PSDB de São Paulo, agora não existe a menor possibilidade de dizer o contrário. Os tucanos paulistas deram uma demonstração contundente de que seguirão até 2014 com Aécio Neves.

De olho em 2014, Dilma e Eduardo Campos trocam elogios mentirosos em pleno sertão de Pernambuco


Lixa grossa – Em Serra Talhada, no interior pernambucano, onde na manhã desta segunda-feira (25) inaugurou uma adutora, a presidente Dilma Rousseff não perdeu a oportunidade de alfinetar o governador Eduardo Campos (PSB), seu eventual adversário na campanha presidencial de 2014.

Fonte: diHITT




Durante a cerimônia, Dilma disse que não é possível governar o País com o isolamento de forças políticas. Aos presentes ao evento, a presidente destacou que nenhuma “força política sozinha consegue dirigir o Brasil” e que o governo “precisa de parceiros comprometidos”.

O discurso de Dilma Rousseff foi um recado ao governador pernambucano, que já dá tratos à sua campanha no vácuo da antecipação da disputa eleitoral lançada por Lula. A presidente pode fazer a afirmação que quiser, mas é importante lembrar que o jogo sujo dos palacianos para frear Eduardo Camposjá está em marcha.

Campos, que não é um inocente político, disse que é “amigo” e “companheiro” de Dilma. Algo que poucos na vida real conseguiram. “Minha primeira palavra, presidenta, é para dizer que Pernambuco lhe recebe e acolhe com a mesma atenção de sempre, com o respeito que lhe tributamos, nesse estado que lhe recebeu e ajudou a ser presidente da República”, disse o governador.

Entre o que ambos disseram e a realidade dos fatos há uma brutal diferença. A queda de braços pelo direito de ocupar o Palácio do Planalto a partir de 1º de janeiro de 2015 está acirrada e deve ter capítulos sórdidos, como sempre acontece em qualquer campanha de peso. Os pernambucanos que se preparem, pois há nesse cenário apenas dois caminhos: ou sofrerão com o corte de verbais federais ou se afogarão nas benesses palacianas.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Corrida Eleitoral 2014: Aécio Neves tem potencial de crescimento maior do que Serra

Segundo pesquisa do Ibope, dentro do PSDB, Aécio Neves é o nome que mais pode crescer em relação às eleições de 2014.Internamente, a construção da candidatura de Aécio Neves pelo PSDB tem causado um rearranjo de forças, já que, em quase 30 anos de história, o partido sempre foi comando prioritariamente por forças paulistas.


Fonte: JPSDB MG


Aécio Neves tem potencial de crescimento maior do que Serra


O PSDB caminha para ter, pela primeira vez em sua história, um candidato à Presidência da República fora do domicílio eleitoral de São Paulo: Aécio Neves. E no que se refere a seu potencial de crescimento nas pesquisas de intenção de voto, o senador mineiro já atinge níveis iguais ao do último candidato do partido, já testado duas vezes, José Serra. É o que mostra pesquisa do Ibope onde foram ouvidas apenas pessoas que dizem conhecer os dois tucanos.

Internamente, a construção da candidatura de Aécio Neves pelo PSDB tem causado um rearranjo de forças, já que, em quase 30 anos de história, o partido sempre foi comando prioritariamente por forças paulistas. Portanto, não é de estranhar que a consolidação do nome do senador mineiro para o pleito de 2014 precise de um tempo mais longo de maturação.

E por mais que os adversários e a crônica política tentem empurrar Aécio Neves para o erro de antecipar o embate eleitoral com a já confirmada candidata à reeleição, Dilma Rousseff, ele sabe que este momento é de construir alianças; consolidar um programa de governo que atenda as necessidades da população e de acelerar o conhecimento dos eleitores em relação ao seu nome e à sua história política.

E o que mostra a pesquisa realizada pelo Ibope é exatamente isso: Aécio Neves é o candidato do PSDB que mais tem espaço para crescimento junto ao eleitorado. E reforçando sua baixa rejeição, ele já atingiu patamares positivos de nomes que estão há 20 anos na mídia nacional, como o ex-ministro da Saúde e candidato derrotado à Presidência da República por duas vezes, José Serra.

Segundo o Ibope, entre os eleitores que dizem conhecer Aécio e Serra, 41% poderiam votar no mineiro e 42% no paulista. O que mostra um equilíbrio total entre os dois e afasta qualquer argumento de que Aécio ainda não está preparado para representar o PSDB nas eleições de 2014.

Pelo contrário, os tucanos precisam analisar um segundo dado da pesquisa: por ter menor rejeição e mais espaço para se tornar popular, pois Serra já é conhecido por 86% dos eleitores e, ao mesmo tempo, rejeitado por 50% deles, o senador mineiro é a aposta mais certeira para que o PSDB chegue ao período eleitoral oxigenado.

A pesquisa do Ibope deve estar no centro das discussões internas do ninho tucano. Num cenário onde a disputa caminha para uma luta quase inglória contra um partido – o PT – que há 10 anos usa deliberadamente a máquina pública ao seu bel prazer eleitoral, não há outra alternativa do que se reinventar. É por isso que a grande chance para 2014 dentro do PSDB é Aécio Neves.





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Primeira coleção de arte urbana do Google Art Project é lançada em São Paulo



graffiti no muro do instituto goethe, em são paulo
Graffiti no muro do Instituto Goethe feito pelo artista Boleta e outros | Foto: Fran Parente
Quem mora em São Paulo já está acostumado com a galera apelidando a capital paulista de “cidade cinza”. Mas, mesmo com a predominância dos arranha-céus, viadutos e elevados – pra não falar da poluição que cobre tudo isso -, o paulistano frequentemente se depara com obras de arte multicoloridas encaixadas em uma parede de prédio, muro abandonado e outros lugares mais inusitados.
Estamos, é claro, falando do grafitti e de outras variações da street art, expressão artística que aproveita o caos urbano para se revelar. O único porém deste tipo de manifestação cultural é sua efemeridade. Quer dizer, os desenhos e pinturas podem sumir da noite para o dia dependendo de onde estiverem instalados. Mas isso não deixa de fazer parte da mágica.
Mas… e se nós pudéssemos preservar o graffiti? Sim, há parcerias com órgãos públicos que se juntam a artistas como Os Gêmeos para colorir o horizonte, mas não é disso que estamos falando agora. Já que a street art é uma das maiores produções artísticas do século XXI, nada mais adequado que usar a internet para preservá-la.
Essa ideia super bacana norteou o projeto Arte Fora do Museu, de André Deak e Felipe Lavignatti, que agora abre uma parceria com o Google Art Project para fazer uma curadoria dos graffitis fundamentais de São Paulo.  Surgiu, assim, a Galeria São Paulo Street Art, a primeira coleção de arte urbana na ferramenta do Google.
Para entender melhor a novidade, assista ao Hangout que o Google preparou com os caras.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Aécio Neves é alternativa para melhorar o Brasil - Eleições 2014


Eleições 2014:  Aécio Neves é apontando com principal alternativa para sucessão de Dilma Rousseff, segundo a revista The Economist

Fonte: Queremos Aécio Neves Presidente




Nas Eleições 2014, Aécio Neves tem tudo para simbolizar uma alternativa para o Brasil viver uma experiência de gestão pública eficiente assim como acontece há 10 anos no Estado de Minas Gerais. A avaliação é da revista britânica The Economist, que acaba de publicar a reportagem “O remédio de Minas”, na qual exalta a qualidade de excelente gestor público do senador e pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB.

A revista britânica traça uma boa comparação entre o inchaço da máquina pública provocado pelos três governos do PT no Brasil e as medidas de transparência e planejamento adotadas por Aécio Neves em Minas Gerais quando implantou o Choque de Gestão.

O modelo inovador de gestão pública, criado pelo PSDB, através do Governo Aécio Neves, apresenta o seguinte caminho para se traçar: otimizar os gastos públicos, planejar bem os investimentos e cobrar dos gestores resultados concretos na melhoria da qualidade de vida da população. E são exatamente as boas ações e excelentes indicadores atingidos ao final desta caminhada experimentada em Minas Gerais que o The Economist exalta em sua reportagem.


Seja na educação, onde os alunos mineiros estão no topo do ranking brasileiro; na saúde, onde Minas Gerais está entre os quatro estados com melhores condições de atendimento ao cidadão ou na alta taxa de investimentos públicos em ações diretas aos cidadãos, o Choque de Gestão tem resultados concretos para credenciar-se como um modelo a ser seguido pelos demais estados, pelo governo federal ou até mesmo por outros países, como já indicaram organismos de fomento internacional como o Banco Mundial (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A revista The Economist é mais uma publicação internacional a exaltar a capacidade técnica de Aécio Neves para resolver o crônico problema de gestão pública que se instaurou no Brasil após a chegada do PT ao poder.

Como bem confirma a publicação britânica - eco do que é consenso mundial -, o Brasil vive há algum tempo entre as maiores economias do mundo. Porém, nesta última reportagem em que analisa nosso país, The Economist também deixa explicita uma percepção comungada pelo resto do mundo: a má gestão do governo federal é o gargalo que, há quase 10 anos, impede o Brasil de decolar e assumir o posto de potência mundial.

Prova disto é a excelente análise que seus editores fizeram da possibilidade de avanço real que o Choque de Gestão, testado e aprovado em Minas Gerais, pode trazer para o Brasil. Por isso, destacam, como protagonista nas Eleições 2014, Aécio Neves.





Presidente do Inep: Enem precisa enfrentar má-fé e interesse ideológico


Luiz Cláudio Costa afirmou que vai propor mudanças no edital do Enem para que candidatos que "debochem" nas redações recebam nota zero


Fonte: Terra
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do governo federal responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), criticou nesta quinta-feira a "supervalorização" dada pela mídia às denúncias de que estudantes receberam boa pontuação na redação do exame, mesmo tendo citado receita de macarrão instantâneo e até o hino do Palmeiras em seus textos. Luiz Cláudio Costa classificou a atitude dos estudantes como "má-fé" e afirmou que questões ideológicas estão por trás de muitos problemas envolvendo a prova.
"Tem uma série de interesses que levam a isso (má-fé), tem questões ideológicas, interesses corporativos, questões de toda a ordem. Mas temos que pensar no interesse do cidadão brasileiro, no estudante, na educação. Claro que precisamos enfrentar tudo com muita determinação, humildade, diálogo com as instituições e com a sociedade porque o Enem é hoje um grande avanço. Precisamos levar em conta que o Enem não é uma ação de um governo, mas uma política de Estado", disse Luiz Cláudio em entrevista por telefone ao Terra.
Os dois estudantes que citaram a receita de macarrão e o hino afirmaram que teriam escrito os textos com intenção de provocar os corretores, para conferir depois se realmente tirariam nota zero. Em 2011 foi comprovado que um professor de uma escola particular de Fortaleza vazou pelo menos 14 questões do pré-teste do Enem e que depois foram cobradas na prova. Segundo Costa, essas atitudes prejudicam o exame, mas reforçam a necessidade de aprimorar o sistema. "Temos profunda humildade em dizer que precisa aprimorar. Da mesma forma que os vestibulares sempre têm de fazer isso também".
Sobre algumas redações que receberam nota máxima na avaliação dos corretores, mesmo apresentando erros de ortografia como "trousse" e "enchergar", o presidente do Inep disse que o edital do Enem é muito claro ao afirmar que são tolerados pequenas falhas ortográficas nos textos nota mil. Já em relação às provas que apresentam citações de como preparar um miojo ou o hino do time do coração, Luiz Cláudio foi  enfático ao afirmar que se trata de "deboche".
"Eu tenho convicção, como presidente do Inep, que precisa mudar o edital em relação a esses deboches em respeito a todos os participantes que fazem a prova com seriedade. Quem fizer deboche deliberado, está desrespeitando os demais candidatos e deve ser eliminado", disse. Luiz Cláudio afirmou que vai apresentar uma proposta para que no edital do próximo Enem, que deve ser divulgado em maio, fique claro que quem usar frases inapropriadas, com intenção de debochar, receberá nota zero na redação. Atualmente, ele disse que o Enem prevê que pequenas fugas no tema proposto podem ser toleradas, respeitando o desconto na nota.
Em relação aos erros de ortografia, o presidente do Inep diz que é positivo o diálogo entre as duas correntes: os que defendem que uma falha não prejudique o entendimento de que o texto está bem escrito e mereça tirar a nota máxima e entre os que acreditam que qualquer erro motive a perda de pontos.  "Esse debate é bom para o País, vamos fazê-lo. Uma boa redação que tem erros vai ser mil ou não? Sempre discutimos isso e podemos mudar o entendimento atual. É uma decisão é técnica", afirmou. No entanto, ele não precisou quando essa discussão pode ser feita e se já é possível que ocorram alterações para a próxima edição.
Luiz Cláudio também defendeu o modelo de correção das redações, disse que os avaliadores são indicados pelas universidades, precisam ter formação em letras e recebem um amplo treinamento à distância. Ele ainda disse que o valor pago por texto revisado aumentou no último ano de R$ 1,75 para R$ 2,35 e que a média de redações que cada corretor deve avaliar por dia – 50 textos – está dentro do padrão. "Nas universidades, os professores estão acostumados a corrigir muito mais em 24 horas", afirmou.
Ele ainda classificou como "leviana" a acusação de uma corretora, que disse em entrevista àRádio Gaúcha, que foi orientada a não ser rígida na revisão dos textos durante o treinamento. "A capacitação foi em outubro para 5.596 avaliadores. Se eu sou corretor e alguém propõe isso vou denunciar em outubro mesmo. Jamais foi essa a orientação do Inep", defendeu ao ressaltar que se ficar comprovado qualquer denúncia contra servidor do Inep, este será imediatamente demitido.
Inep não discute duas edições por ano
Questionado pelo Terra se a adoção de duas edições do Enem por ano, como havia sido proposto pelo ex-ministro da Educação Fernando Haddad, poderia minimizar os problemas envolvendo a aplicação da prova, Luiz Cláudio Costa disse que neste momento há demandas mais importantes para serem discutidas, como o trabalho para ampliar o número de universidades que usam o exame nacional como única forma de ingresso, por meio do Sistema de Seleção Unificada. Segundo ele, a realização de uma edição no começo do ano prejudicaria os estudantes que estão concluindo o ensino médio.
Ele ainda comemorou o fato de a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma das maiores instituições públicas do País com 50 mil alunos, ter decidido nesta semana acabar com o vestibular para aderir ao Sisu. "Tenho profundo respeito as instituições, que devem decidir com cautela, calma (se aderem ao Sisu). Mas acho que é importante termos um sistema unficiado, os alunos ganham porque é mais democrático e as instituições também, porque aumenta a concorrência".