Fonte: SuperInteressante
Todos estes pacientes do experimento tiveram seu regime de medicamentos interrompido, por diversas razões. Quando isso aconteceu, a maior parte regrediu no tratamento. Mas 14 deles, que pararam com os anti-retrovirais depois de cerca de 3 anos, foram capazes de continuar sem os remédios e sem terem recaídas na doença.O professor Asier Sáez-Cirión, da unidade de regulação de infecções retrovirais do Instituto Pasteur, em Paris, analisou 70 pessoas com HIV. Elas foram tratadas com medicamentos anti-retrovirais a partir de 35 dias após a infecção – muito mais cedo do que as pessoas são tratadas geralmente.
Análises mostraram que as quatro mulheres e dez homens não fazem parte do 1% da população que é naturalmente resistente ao HIV. Os pesquisadores buscam entender agora quais fatores podem explicar o sucesso da intervenção rápida em apenas algumas pessoas.
Isso porque, assim como no caso do bebê anunciado no começo de março, o rápido diagnóstico e o tratamento logo após a infecção têm sido apontados como essenciais para a cura dos 14 pacientes. “Existem 3 benefícios no tratamento precoce. Ele limita o reservatório de HIV que pode persistir, limita a diversidade do vírus e preserva a resposta imune ao vírus que o mantém sob controle”, afirma Sáez-Cirión.
Via New Scientist e BuzzFeed
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