segunda-feira, 25 de março de 2013

Primeira coleção de arte urbana do Google Art Project é lançada em São Paulo



graffiti no muro do instituto goethe, em são paulo
Graffiti no muro do Instituto Goethe feito pelo artista Boleta e outros | Foto: Fran Parente
Quem mora em São Paulo já está acostumado com a galera apelidando a capital paulista de “cidade cinza”. Mas, mesmo com a predominância dos arranha-céus, viadutos e elevados – pra não falar da poluição que cobre tudo isso -, o paulistano frequentemente se depara com obras de arte multicoloridas encaixadas em uma parede de prédio, muro abandonado e outros lugares mais inusitados.
Estamos, é claro, falando do grafitti e de outras variações da street art, expressão artística que aproveita o caos urbano para se revelar. O único porém deste tipo de manifestação cultural é sua efemeridade. Quer dizer, os desenhos e pinturas podem sumir da noite para o dia dependendo de onde estiverem instalados. Mas isso não deixa de fazer parte da mágica.
Mas… e se nós pudéssemos preservar o graffiti? Sim, há parcerias com órgãos públicos que se juntam a artistas como Os Gêmeos para colorir o horizonte, mas não é disso que estamos falando agora. Já que a street art é uma das maiores produções artísticas do século XXI, nada mais adequado que usar a internet para preservá-la.
Essa ideia super bacana norteou o projeto Arte Fora do Museu, de André Deak e Felipe Lavignatti, que agora abre uma parceria com o Google Art Project para fazer uma curadoria dos graffitis fundamentais de São Paulo.  Surgiu, assim, a Galeria São Paulo Street Art, a primeira coleção de arte urbana na ferramenta do Google.
Para entender melhor a novidade, assista ao Hangout que o Google preparou com os caras.

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