segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Andando para trás - Aécio Neves para a Folha de S.Paulo

Aécio Neves é senador pelo PSDB-MG e escreve as segunda-feiras para a Folha de São Paulo

Fonte: Folha de São Paulo

Senador Aécio Neves: líder da oposição


Os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2012 divulgados pelo IBGE mostram os limites do modelo de políticas sociais adotado no país a partir de 2003, com a chegada do PT ao poder. O governo federal prefere fechar os olhos à realidade a refletir sobre os alertas que vêm sendo feitos por especialistas de várias áreas.

Vale destacar alguns dos números da Pnad 2012. Nada menos do que 13,2 milhões de brasileiros de 15 anos ou mais são analfabetos. De 2011 para 2012, mais 300 mil pessoas entraram nessa sombria estatística. No Nordeste, a taxa de analfabetos na mesma faixa etária ultrapassa 17% da população, o que demonstra a permanência de imensas diferenças regionais.

O crescimento da desigualdade é evidente: 1% dos brasileiros com rendimentos mais elevados ganham 87 vezes mais do que os 10% dos brasileiros com os rendimentos mais baixos. Em 2011, esta diferença era de 84 vezes.

Também é preocupante a questão da renda e do trabalho. O apagão de mão de obra qualificada se aprofunda pela baixa escolaridade do trabalhador e pela sua frágil formação para o mundo cada vez mais exigente do trabalho.

Os novos dados do analfabetismo que surpreenderam o país, somados a informações já reveladas por outras pesquisas e constatadas diariamente em todo o Brasil, mostram um governo que vem menosprezando a mais poderosa alavanca de transformação social: a educação.

Quando o governo do PSDB implantou os programas de transferência de renda --que continuam sendo fundamentais-- na década de 1990, o objetivo era que fossem ponto de partida para conquistas sociais importantes e definitivas para as famílias cadastradas. O PT fez com que esses programas se transformassem em ponto de chegada. E contenta-se hoje com a administração da pobreza, ao invés de investir em formas efetivas para a sua superação.

O partido submeteu a lógica de ações estratégicas para o país à conveniência do discurso político da legenda. Por isso, insiste em tratar a pobreza pela ótica exclusiva da privação de renda, quando o mundo caminha na direção de percebê-la como uma privação mais ampla, também de direitos e serviços. Essa visão, mais realista e mais justa com milhões de famílias, esbarra nos maus resultados da gestão federal em diversas áreas, na propaganda e no discurso salvacionista do governo.

Por mais que a atual administração federal tenha criado o mantra de que acabou com a miséria no país, os brasileiros sabem que isso não é verdade. Precisamos ter coragem de fazer avançar as políticas sociais no país, para que elas sejam de fato instrumento de travessia na vida de milhões de brasileiros.


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Kombi, a mítica caminhonete 'hippie' da Volkswagen, se despede do público brasileiro



Kombi estilizada do publicitário Marcelo Serpa nas ruas de São Paulo. (AP Photo/Andre Penner)São Paulo, 29 set (EFE). 

Após mais de 60 anos percorrendo milhares de quilômetros pelo mundo, a Kombi, a mítica perua "hippie" da Volkswagen, deixará de ser produzida em todo o mundo agora que o Brasil, único país a manter a montagem do modelo, anunciou o fim da sua fabricação em dezembro.

Considerado como um objeto de culto para muitos de seus fãs, a Kombi traçou durante décadas o caminho de várias famílias e trabalhadores no mundo todo, especialmente no Brasil, onde durante mais de 30 anos foi o único veículo de carga que circulou pelas estradas.

"A 'Kombi' é a perua que construiu o Brasil. É um momento triste para os colecionadores", explicou à Agência Efe o presidente da associação de São Paulo "Sampa Kombi Clube Volkswagen", Eduardo Gedrait, que destacou a "força, a manutenção simples e a versatilidade" do veículo lançado em 1950 na Alemanha.

Agora, 63 anos depois, a mítica caminhonete se despede do mercado por causa da nova legislação brasileira sobre segurança no transporte, que inclui, entre outras medidas, a exigência do sistema de airbag.

"Não se pode lutar contra essa decisão. É preciso aceitá-la, o modelo está defasado, tanto em conforto como em segurança. Na Alemanha esse tipo não é fabricado desde 1979. O Brasil conseguiu com muito esforço mantê-lo até agora", acrescentou Gedrait.

Protagonista de vários filmes, elemento inseparável da estética hippie e companheira de viagem de famosos, como o jornalista Heródoto Barbeiro, a Volkswagen começou a escrever, com três meses de antecedência, o epitáfio de um de seus modelos mais populares, junto com o famoso "Fusca".

"Todo carro merece um anúncio de lançamento, mas só um ícone como a Kombi merece também um de despedida, afirmava um comercial da Volks em uma revista ao informar que "a última Kombi do mundo será fabricada no final deste ano".

A fabricação do modelo no país começou em 1957 e desde então foram produzidos no país um milhão e meio de veículos.

Antes de aposentar a mítica caminhonete, a Volkswagen anunciou o lançamento de uma edição especial. Limitada inicialmente a 600 unidades, foi ampliada para 1200 por causa da enorme procura.

A "Sampa Kombi Clube Volkswagen", associação que reúne cerca de 350 amantes do veículo em São Paulo, realizou uma concentração de Kombis no Sambódromo do Anhembi, evento que, segundo seu presidente, ganhou mais atenção depois do anúncio do fim da produção.

Otávio Costa é engenheiro civil e sua paixão pelo modelo o levou a colecionar em sua garagem 11 exemplares personalizados.

"Ter uma Kombi para mim é uma questão de estilo e personalidade. Gosto muito de dirigi-la, é maravilhoso, apesar de ser desconfortável e barulhenta. Todo mundo deseja uma, é um veículo 'cool' e estiloso", disse.

Em 31 de dezembro, a Volskwagen parará as máquinas do modelo, mas pelo menos por mais alguns anos, a Kombi continuará percorrendo as ruas do Brasil como uma autêntica peça de colecionador. EFE

Fonte: Yahoo

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Aécio promete aumentar benefícios do Bolsa Família

O senador Aécio Neves concedeu em entrevista ao programa “É Notícia”, com Kennedy Alencar, onde afirmou que, nas eleições de 2014, vai não apenas manter o programa Bolsa Família, como vai propor a ampliação de benefícios do programa. “Os filhos com boas notas na escolha teriam ‘um plus a mais’. E pais que arrumassem empregos formais manteriam o benefício por mais seis meses.”


 

Blog do Kennedy


O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse ao “É Notícia” que, na eleição de 2014, vai propor a ampliação de benefícios do Bolsa Família. Segundo ele, os pais que estiverem estudando receberiam um segundo cartão do programa. Os filhos com boas notas na escolha teriam “um plus a mais”. E pais que arrumassem empregos formais manteriam o benefício por mais seis meses. Aécio afirmou que o PT vê o Bolsa Família como “ponto de chegada”. Já o PSDB o enxergaria como “ponto de partida”. “Um pai de família não pode deixar como herança para seu filho um cartão do Bolsa Família.” O tucano, que deverá ser o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto em 2014, fez essas afirmações ao responder às perguntas de que declarações do PSDB poderiam sinalizar para o eleitorado uma diminuição ou extinção do programa, por considerá-lo assistencialista e minimizar seu efeito econômico.


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De morador de rua a convocado por Scolari, conheça o massagista Tita

Ele é uma figura certa na Toca da Raposa II. Pronto para ajudar a todos, senhor de sorriso fácil e tranquilo na convivência. Em meio às estrelas do futebol, às vezes passa até despercebido, a não ser pelos cumprimentos, sempre muito bem educado com todos que estão no centro de treinamento, seja torcedor ou jornalista. Esse é Edmar Antônio da Silva, o Tita, massagista do Cruzeiro e da Seleção Brasileira – convocado por Felipão nesta quinta-feira.

A alegria e o sorriso no rosto, sempre presentes com ele, surguram duplamente na manhã desta quinta-feira. A felicidade era difícil de esconder. “Tive várias alternativas, e estou aqui conversando com vocês”, contou.
Tita conhece Felipão e disse que ele é "gente boa" Foto: Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra
O ano 2000, porém, representou a mudança em sua vida. Já trabalhando no Cruzeiro, Tita recebeu uma carona de Luiz Felipe Scolari, na época técnico do time mineiro. O treinador levou o massagista para casa em um aglomerado de Belo Horizonte. Neste dia, o técnico resolveu ajudar.No entanto, quem imagina que a vida de Tita sempre foi fácil está muito enganado. Funcionário celeste há 13 anos, antes de trabalhar no Cruzeiro, ele morou na rua, já dormiu coberto por caixas de papelão e passou dificuldades para comer.

“Passei necessidade, morei em casa de papelão, catava comida na feira, tinha bandejão eu catava o resto, mas Deus é maior, nunca desviei uma agulha de ninguém. Ele (Felipão) só tem cara de sargentão, ele não é sargento, é gente boa, me ajudou. Morava na Vila São José, em uma casa do tamanho de uma cabine de transmissão dessas que vocês trabalham. Ganhei uma cesta do Felipão e ele me ofereceu de levar em casa, a cesta era pesada. Eu falei que não precisava, porque eu morava na favela. Aí ele falou que se a gente ganhasse a Sul-Minas ele ia me ajudar. Ganhamos e ele me deu o bicho dele, na época era 18 mil. Os jogadores inteiraram e eu consegui sair da favela, comprei um apartamento”, contou.

Clique no link para iniciar o vídeo
Técnico do Cruzeiro renega passado atleticano

Tita revela que a ficha custou a cair quando recebeu a notícia da convocação. Agora ele quer dar seu melhor para honrar a todos que foram importantes nesta trajetória. “Pensei que podia ser 1º de abril (dia da mentira), mas a gente está sempre preparado. Não pode deixar que as coisas peguem você de surpresa, tem que estar sempre preparado".

"Vou fazer o máximo para honrar o nome do clube, da minha família, e do nosso estado. Eu sou mineiro, da Lagoinha (bairro de Belo Horizonte), fui morador de rua, e ser lembrando pela Seleção Brasileira é muito importante. Eu tenho sonhos maiores, e é conquistar o mundial, e oferecer para as crianças pobres, porque tem muitos que não ajudam, mas eu vou ajudar trazendo alegria”, observou.

Sempre dedicado e esperançoso, Tita admite que já sonha em servir a Seleção Brasileira na Copa do Mundo. “Meu objetivo é esse, quero se Deus quiser, vou trabalhar com afinco e dedicação, não quero derrubar ninguém. Estou indo lá para somar com eles, quero chegar lá e dar o máximo de mim para ser lembrado para a Copa do Mundo, vou dedicar para segurar a vaga”, completou.


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Senador Aécio diz que PSDB vai olhar 'com lupa' processo do cartel

Aécio criticou 'vazamentos seletivos' das investigações do órgão e afirmou que partido ainda vai aguardar  explicação da presidente.


Fonte: Estadão

Senador Aécio Neves

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), considerou "extremamente grave" o fato de o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Carvalho, ter omitido de currículos públicos a atuação como chefe de gabinete do deputado estadual Simão Pedro (PT-SP). Em entrevista ao Estado, Aécio afirmou que o partido passará a olhar "com lupa" o processo de investigação pelo Cade sobre denúncias de cartel em contratos do metrô de São Paulo. "É grave, sobretudo porque o ex-patrão tinha uma relação direta com as denúncias", afirmou.

Conforme o Estado revelou nesta quarta-feira, 25, Carvalho omitiu de quatro currículos o trabalho para o deputado na Assembleia Legislativa de São Paulo entre 2003 a 2004. O deputado é o principal denunciante do chamado "caso Siemens", multinacional que delatou o cartel e o envolvimento de políticos do PSDB no esquema.

"É algo extremamente grave e os vazamentos selecionados já chamavam a atenção [o partido acusou o Cade de vazar informações que atingiam dirigentes do PSDB]. Nós queremos dar a ele a oportunidade de se explicar e ai vamos examinar as providências", afirmou o senador, ao ser perguntado se caberia pedir a suspeição de Carvalho.

Para o PSDB a justificativa do presidente do Cade de que foi um "lapso" não ter incluído a informação no currículo não se sustenta. "Parece algo mais grave que um simples lapso. Continuamos querendo que essa questão [denúncia de cartel] seja investigada com profundidade, mas, de alguma forma, preocupa porque amanhã podemos achar que o Senado foi ludibriado porque não recebeu as informações suficientes para a sabatina."

Segundo o senador, se ficar comprovado o vínculo dele com um parlamentar do partido do governo "significará que um órgão de Estado estaria se colocando a serviço de um governo e isso é inaceitável."




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MMX negocia mina de Corumbá com subsidiária da ALL

A Vetria Mineração é uma das interessadas em comprar a mina em Mato Grosso do Sul; acordo ainda não foi assinado


Fonte: MSN



A mineradora MMX informou ontem que a Vetria Mineração será a provável compradora da mina de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, mas ainda não há um acordo assinado. Paralisada desde o início de julho, a mina provocou uma baixa contábil de R$ 153,8 milhões no balanço da MMX no segundo trimestre.

A Vetria é formada pelas empresas ALL - América Latina Logística, Vetorial Participações e Triunfo Participações e Investimentos.

A empresa foi criada em 2011 para unir as especialidades na exploração de minério de ferro no Maciço do Urucum, no sistema Corumbá. O sistema produziu cerca de 1,4 milhões de toneladas em 2012. A Vetria tem capacidade instalada para operação e transporte de um milhão de toneladas por ano.

Os investimentos previstos pela empresa somam R$ 11,5 bilhões, e incluem a modernização de uma linha férrea para o escoamento da produção e a construção de um porto, em Santos. De acordo com o projeto, a capacidade estática do terminal será de 1,6 milhões de toneladas. A previsão é de conclusão dos projetos em 2016.

A MMX operava em Corumbá com escoamento da produção por barcaças, no Porto de Ladário, a cerca de 20 km de sua mina. O carregamento seguia pelo Rio Paraguai até o Porto de Maripasa, na Argentina, de onde o minério era embarcado em navios para clientes principalmente da Europa e China.

O interesse em vender a mina já havia sido anunciado pelo presidente da empresa, Carlos González, em agosto. No segundo trimestre, as perdas da mineradora somaram R$ 441,5 milhões. Segundo González, o custo operacional da mina era considerado alto para a MMX.

"A mina de Corumbá foge um pouco da nossa estratégia, é uma operação em um Estado diferente, com uma produção pequena e uma situação complexa de logística", diz. O presidente afirma que a empresa deve se dedicar somente ao projeto Serra Azul, em Minas Gerais. A expansão no projeto, entretanto, aguarda definição de um novo investidor para aportar capital na mineradora, atingida pela crise do grupo EBX.

A empresa já possui dois sócios estrangeiros - a coreana SK Networs e a chinesa Wisco. A MMX também enfrentava, na época, dificuldade para conseguir empréstimos e negociava a rolagem de linhas de créditos.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Encontro Regional do Sul - Aécio Neves tem encontro com líderes do partido em Curitiba

Presidente do PSDB, Aécio Neves, tem encontro em Curitiba com lideranças da sigla. O tucano cada vez mais mostra que o partido esta unido e vai trabalhar por uma alternativa melhor para o Brasil.

Fonte: PSDB

banner_lateral2O PSDB, em iniciativa conjunta com o Instituto Teotônio Vilela (ITV), realiza, neste sábado (28), em Curitiba (PR), o Encontro Regional do Sul.

O evento contará com a presença do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

Haverá também a participação de representantes da bancada federal na Câmara e no Senado, governadores, deputados estaduais, vereadores, presidentes de diretórios e filiados.

O encontro tem como objetivo comemorar os 25 anos do partido, promover a integração da legenda, analisar a conjuntura nacional e debater temas de interesse regional.

Esse é o segundo de uma série de quatro encontros regionais que o PSDB fará até o final do ano.

A expectativa, de acordo com o deputado federal Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), é de uma presença maciça de lideranças tucanas.

Ele ressalta a importância das discussões a serem propostas, como os problemas regionais.

“A região Sul vem se desindustrializando, sofrendo muito com a política de intercâmbio com o Mercosul, pagando o preço dessa relação político-ideológica com países como a Argentina”, destaca.

E completa: “É o momento de se buscar alternativas em torno de soluções”, ressalta.

Uma das questões, aponta o parlamentar tucano, é que os estados do Sul localizam-se na extremidade do país. Para que mantenham uma integração maior com os demais, é preciso que exista infraestrutura adequada.

“Nesse sentido, o governo federal mostrou-se omisso na última década”, reitera.



Serviço:

Encontro Regional do Sul – Curitiba – PR
Data: 28.9
Horário: 9h às 13h
Local: Clube Urca
Rua: Albano Reis, 170 – bairro Ahú


TJ: consumidor é condenado a pagar R$ 9 mil por reclamar muito

A 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou um consumidor a retirar uma reclamação feita contra uma instituição de educação profissional e ainda indenizá-la em R$ 9 mil por ele abusar do direito de reclamar. Segundo o TJDFT, o homem terá também de pagar os honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da condenação.

Segundo a Justiça, a empresa alegou que firmou um contrato de prestação de serviços de treinamento para o curso de designer gráfico com o homem. A instituição disse que o consumidor participou das aulas, realizou as provas, foi aprovado com média 8,5 e obteve certificado de conclusão.

Após receber o certificado, o homem foi até a instituição para solicitar a devolução da quantia paga pelo curso, afirmando que o serviço prestado não foi satisfatório. A empresa negou a devolução e, em virtude da recusa, o consumidor procurou o Procon e o site Reclame Aqui para dar "péssimas referências ao curso", segundo o TJDF. Com isso, a instituição decidiu entrar com uma ação pedindo a retirada da reclamação e o pagamento de danos morais.

Em sua defesa, o consumidor disse que a publicidade do curso foi enganosa e que não houve o cumprimento satisfatório do contrato. Ele alegou que fez a reclamação junto ao Procon e ao Reclame Aqui para tentar alertar outros consumidores sobre os serviços "viciados e defeituosos oferecidos".

A juíza responsável pelo caso acatou a solicitação da instituição do ensino, levando em conta que o homem não registrou nenhuma reclamação durante a realização do curso, finalizado há cerca de três anos. Além disso, as pesquisa de satisfação com o curso revelam que os alunos participantes atribuíram menção "ótimo ou muito bom" em quase todos os itens.

"Resta claro que a reclamação postada no Reclame Aqui excedeu, e muito, o limite do razoável. Ainda que o curso não tenha sido a contento (o que não parece ter acontecido), o Código de Defesa do Consumidor não contempla o excesso cometido pelo réu", afirmou a juíza, segundo o TJDFT.

Com a condenação, o homem deve retirar a reclamação feita no site Reclame Aqui, sob pena de multa diária de R$ 60.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vozes do Brasil - Artigo do senador Aécio Neves

Aécio Neves - Semana passada, vivi uma rica experiência ao participar de um debate ao vivo na internet, com convidados de áreas diversas e internautas de todo o país, sobre os grandes desafios nacionais.


Aécio Neves

Foi uma conversa franca, na qual ficou claro que o diálogo com a população é um processo necessário, irreversível e saudável. E cada vez mais possível com os novos recursos tecnológicos. São fronteiras ampliadas de interlocução, de uma forma nunca antes experimentada por quem carrega a responsabilidade da representação.

Não há mais ambiente para as verdades inflexíveis, soluções generalistas e discursos retóricos vazios. Para representar o desejo coletivo, é necessário dar espaço e ressonância à voz do outro. A impaciência e a revolta que emanaram das ruas são sintomas de uma sociedade que deseja ser ouvida de verdade e com urgência.

Se quer respostas, o brasileiro deseja também contribuir, participar. Viajando pelo país como presidente do PSDB, o que sinto é uma imensa vontade do cidadão de se engajar num projeto de país realmente transformador. Mesmo com sotaques e regionalismos diversos, perdura o sentimento de uma forte unidade, em um cenário de grande diversidade cultural. Se é fato que a maioria reconhece as conquistas das últimas décadas, a percepção geral é a de que ainda não chegamos lá.

Comerciantes, industriais, jovens de todas as classes sociais, gente que quer empreender e fazer acontecer relatam o cotidiano de um país estrangulado, injusto e desigual, com infraestrutura insuficiente e as mazelas de um governo cada vez mais intervencionista, pesado e pouco eficaz. O pior é o sentimento de que muitas conquistas dos brasileiros estão em risco com o baixo crescimento e a inflação alta.

Foi uma boa conversa, mas ainda insuficiente. Precisamos ouvir mais uns aos outros para a construção de um projeto coletivo, capaz de acolher os diferentes sonhos e esperanças. Entre as muitas certezas revigoradas, trago uma constatação: não há rede oficial de rádio e TV capaz de abafar as vozes do Brasil real.

PS: Não poderia encerrar a coluna de hoje, em que falo de internet, sem manifestar minha solidariedade às atrizes Carol Castro, Rosamaria Murtinho, Nathalia Timberg, Susana Vieira e Bárbara Paz. Para quem não acompanhou, exercendo o legítimo direito de expressão --que deve ser garantido a todo brasileiro, qualquer que seja sua opinião-- elas manifestaram a decepção pessoal com o resultado da votação dos embargos no caso do mensalão. Acabaram vítimas de violentos e injustos ataques realizados pelo exército digital, que, aparelhado, tenta constranger e intimidar todos aqueles que não se alinham às causas do projeto de poder instalado no país.



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Confira 5 coisas que deixam você mais inteligente

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Aprender outro idioma, jogar sudoku ou palavra cruzada, blábláblá – tá, todo mundo sabe que isso deixa seu cérebro mais afiado. Mas a ciência já descobriu caminhos bem mais divertidos e fáceis para você ficar mais espertinho. Pode descartar a monotonia solitária do sudoku e apostar nestas outras dicas aqui para ficar mais inteligente:

Pode deixar seu lado ranzinza correr solto. Numa pesquisa australiana, alguns voluntários assistiram a filmes curtos que os deixavam, propositalmente, de mau ou bom humor. Em seguida, todos passaram por testes de raciocínio lógico. Os mau humorados se saíram melhor do que os outros: cometeram menos erros e ainda se comunicaram melhor. É que, de alguma forma, o mau humor potencializa os caminhos de processamento de informações no cérebro.

Capricha na cena imaginária antes de se preparar para aquela reunião chata. Quando você pensa em sexo, seu cérebro ativa uma área feita especialmente para facilitar o processo de reprodução. Aí você fica mais atento e se dá conta de alguns detalhes que antes passariam batidos. Palavra do pessoal da Universidade de Amsterdã. Eles entregaram problemas de lógica e matemática para homens e mulheres. E quem  estava pensando em sexo alcançou pontuações mais altas.
COMER CHOCOLATEComa sem medo. Os médicos da Universidade Harvard pediram a 60 idosos para tomarem, por um mês, duas xícaras de chocolate quente por dia. Ao fim do prazo, eles se saíram melhor em testes de memória e raciocínio. É que o chocolate melhora o fluxo sanguíneo no cérebro, aí ele trabalha melhor. Ainda não se convenceu? Bem, o cardiologista Franz Messerli descobriu que os países de onde saem mais vencedores do Prêmio Nobel coincidentemente são grandes consumidores de chocolate… E disse mais: quanto maior o consumo de chocolate por habitantes, maior o número de gênios premiados com o Nobel, a cada 10 milhões de pessoas.

Só tenho uma certeza: haters are gonna hate. Mas isso é ciência, gente. Pesquisadores da Universidade de Southamptonno Reino Unido, analisaram a dieta e o QI de 8 mil voluntários ao longo de 20 anos. E os vegetarianos levavam uma vantagem de cinco pontos nos testes de QI sobre os que comiam carne regularmente. Além disso, a turma da alface tinha os melhores empregos e mais diplomas de curso superior. Ainda não se sabe ao certo os motivos, mas eles desconfiam que a alimentação vegetariana possa aumentar a capacidade cerebral. Ou talvez a explicação seja mais simples: pessoas inteligentes se preocupam mais com o bem-estar dos animais. Aí deixam de comer carne.

Ok, essa depende do destino. Mas de qualquer forma, comemore se você for o primogênito da casa. Não adianta espernear. Um pesquisador da Universidade Estadual da Flórida analisou a relação entre as habilidades nos primeiros anos do colégio e a ordem de nascimento na família. E, olha só, entre os 12 mil entrevistados da pesquisa, os primogênitos demonstravam umdesenvolvimento cognitivo maior do que os filhos do meio. Mas, calma, a notícia não é tão ruim se você for o caçula: nem sempre os irmãos mais velhos levavam a melhor em cima deles.
Crédito da foto: cbs.com



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Aécio viaja para Maceió e critica descaso do PT com os nordestinos

Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, propõe para o Nordeste, por meio do Choque de Gestão, conquistar as melhorias que o povo mineiro conquistou.






O senador Aécio Neves viajará pelo país para conhecer as fragilidades e as demandas dos brasileiros de cada região. A primeira a ser visitada é o Nordeste. Neste sábado (17), Aécio desembarca em Maceió, onde acontece o primeiro encontro regional organizado pelo PSDB.

Assim como em outros cantos do país, o Nordeste da propaganda é muito melhor do que o real. Sem tirar as promessas do papel, o governo federal parece ter esquecido o povo mais pobre do Brasil. A paralisação das obras de transposição do Rio São Francisco é apenas um exemplo do descaso petista com os nordestinos. O orçamento inicial da obra, em 2007, era de R$ 4,5 bilhões. Atualmente o valor corresponde a quase o dobro: R$ 8,2 bilhões.

A situação dos nordestinos é desumana. Quatro estados da região enfrentam a maior seca dos últimos 40 anos e a transposição do rio seria um oásis para esses 12 milhões de sertanejos. Mas a obra não rende nem uma gota d’água. E se resume apenas a ferros retorcidos, dutos enferrujados, materiais espalhados e uma indiferença assustadora, por parte do governo federal. Sem a obra, não há serviço para a mão de obra local e nem água suficiente para irrigar plantações, para o consumo humano e dos animais.

Outro exemplo do desmazelo do governo com o Nordeste são os montes de materiais que ocupam o lugar onde deveria estar a Ferrovia Transnordestina. Prevista para ter 1.728 quilômetros de extensão, ela já deveria estar interligando o sertão ao litoral. Mas, ao invés disso, desassossega a vida dos nordestinos que agora, além de não contar com a ferrovia, são obrigados a conviver com os ladrões que costumam passar pelo local para roubar brita, ferro, blocos de concreto, cercas e material abandonado pela empreiteira que era encarregada da obra e que abandonou os seus canteiros.

O abandono do PT com o povo nordestino pode ter consequências irreversíveis ao projeto de poder do partido. A região, que demonstrava apoio e onde Dilma tinha o maior índice de popularidade, não está nada satisfeita com as promessas que não saíram do papel.

Durante a Convenção Nacional do PSDB, em maio deste ano, Aécio advertiu ao partido. “Esse governo (PT) vai ter um problema muito grande para explicar à população porque não concluiu dezenas de obras no semiárido, a Transnordestina, a transposição do São Francisco… Acho que o governo federal vai ter dificuldade para buscar apoio por lá”.

Aécio propõe para o Nordeste, por meio do Choque de Gestão, conquistar as melhorias que o povo mineiro conquistou. “O Nordeste do Brasil, por exemplo, precisa de investimentos planejados como foi o Proacesso, obras indutoras do crescimento como esse Centro de Convenções, dentre tantas outras obras de saneamento, a obra da Copanor que possibilita o acesso ao saneamento à populações de distritos mais pobres – e no Brasil temos hoje um déficit de mais de 50% de saneamento nas residências. Acho que o modelo de gestão dessa região implementado por nosso governo é, sim, um modelo que pode, de alguma forma, ser implementado e, obviamente, adaptado no Nordeste brasileiro”, disse.



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Após mais uma derrota de virada, Mano Menezes pede demissão do Flamengo

Ex-treinador rubro-negro afirmou que dificuldade em transmitir visão do jogo ao elenco foi motivo de sua saída


Fonte: Yahoo



A derrota por 4 a 2 para o Atlético-PR foi a gota d'água na paciência de muitos torcedores do Flamengo com o time e também do técnico Mano Menezes. Depois do apito final, o treinador era aguardado para conceder coletiva de imprensa. A demora pouco usual estranhou a todos e o fato incomum tinha uma explicação maior do que todos esperavam.

Em comunicado breve, o agora ex-comandante rubro-negro anunciou seu pedido de demissão. Escolhendo as palavras, Mano afirmou que a frustração pela estagnação do trabalho à frente do clube da Gávea era o principal motivo para sua "difícil decisão".

"Estamos fechando um ciclo de quatro meses por sentir que não consigo passar para esse grupo aquilo que penso sobre futebol e quando um técnico não consegue fazer isso, as coisas se repetem, é preciso sempre falar a mesma coisa. Foi com essa visão clara de como as coisas estavam andando que tomei essa difícil decisão", explicou-se Mano Menezes, que salientou o aspecto inédito de sua saída intempestiva.

Antes de dirigir o Flamengo, Mano, de 51 anos, havia comandado Grêmio (2005-07) e Corinthians (2008-10) por longos períodos até chegar à seleção brasileira, onde permaneceu de 2010 ao final do ano passado. Com a saída do treinador, a nova diretoria do Rubro-negro acumula sua terceira queda de técnico em nove meses. Dorival Júnior e Jorginho, hoje em Vasco e Ponte Preta, respectivamente, abriram a fila.

Em 21 jogos no comando do time carioca, o treinador venceu oito partidas, empatou seis e perdeu sete, totalizando aproveitamento de apenas 47,6%, bem abaixo do esperado em sua chegada ao clube.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Mensalão - Aécio: 'decisão não muda a essência daquilo que foi julgado'

O senador Aécio Neves afirmou em nota respeitar a decisão tomada pelo STF, que acatou os embargos infringentes. Ainda assim, como brasileiro, acredita que esse processo precisa ter um fim, e que esse fim precisa ser rápido, para que os brasileiros não pensem que resultado do julgamento será a impunidade.




Leia a nota do presidente do PSDB:

"O PSDB respeita a decisão tomada pelo STF que não altera a essência do julgamento, no qual a Corte Suprema definiu pela condenação de 25 dos 38 réus do chamado mensalão.

O PSDB está confiante que os recursos apresentados pela defesa dos réus não terão capacidade para mudar esse julgamento que todos nós temos acompanhado. A grande maioria dos brasileiros não só acompanhou, como aprovou, no ano passado, as condenações definidas pela Justiça brasileira.

Durante quatro meses e meio, os acusados foram julgados por crimes de corrupção ativa e passiva, evasão de divisas, formação de quadrilha, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e peculato.

O fato é que o Brasil não admite mais conviver com a impunidade, que se transformou em mola propulsora para ações criminosas, estimulando quadrilhas a saquear os cofres públicos e impedindo que os altos impostos pagos pelos brasileiros sejam usados em benefício do país.

Acreditamos que o STF agirá em defesa dos interesses do Brasil, respeitando o direito dos réus, mas garantindo a agilidade necessária para que recursos apresentados por eles não acabem se transformando em uma brecha para a prescrição das penas impostas aos autores de crimes contra o país
."

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves



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Futebol: São Paulo renasce com Muricy e aumenta sombra na crise do Timão

Com três vitórias seguidas, Tricolor salta da 18ª para 13ª colocação e fica a só três pontos do Corinthians, que não vence há cinco rodadas

Fonte: GloboEsporte

Em um passado não muito distante na atual edição do Campeonato Brasileiro, o Corinthians foi considerado por muitos um forte candidato ao título, enquanto o São Paulo estava praticamente entregue ao rebaixamento. O dinamismo dos pontos corridos, porém, reorganizou essas tendências neste início de segundo turno. Principalmente depois da derrota alvinegra por 2 a 0 para a Ponte Preta (veja os gols aqui) e do triunfo tricolor por 1 a 0 sobre o Atlético-MG (veja os gols aqui), na noite da última quarta-feira.
Há cinco jogos sem vencer, o Timão caiu para a sétima colocação, com 30 pontos, e se distanciou da briga pelo título – o Cruzeiro lidera isoladamente, com 49. Pior: ficou longe também da disputa por vaga na Libertadores. São cinco pontos para o quarto colocado Atlético-PR, que ainda encara o Flamengo nesta quinta-feira.
Principal rival do Corinthians nos últimos anos, o São Paulo chegou a amargar a penúltima colocação na tabela. Trocou Ney Franco por Paulo Autuori. Não deu certo. Contratou, então, Muricy Ramalho. Deu certo. Com três vitórias em três jogos, o treinador ajudou a alavancar o Tricolor da 18º para o 13º lugar.
Muricy Ramalho comemoração São Paulo contra Atlético-MG (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)Muricy Ramalho comemora vitória do São Paulo sobre o Atlético-MG (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)
O São Paulo ainda não jogou o que pode jogar. Então, não podemos olhar para o rival"
Muricy Ramalho, técnico do Tricolor
É verdade que ainda há uma distância de seis posições entre os rivais do Parque São Jorge e do Morumbi, mas em número de pontos essa diferença se reduz a três. O Timão tem 30 pontos, conquistados com sete vitórias e nove empates, e o Tricolor somou 27, com os mesmos sete triunfos e seis igualdades.
Na reta final do primeiro turno, encerrado há três rodadas, era difícil imaginar uma aproximação dessas entre as duas equipes paulistas. Afinal, o Corinthians terminou a primeira parte do Brasileirão na quinta posição, colado no G-4. E o São Paulo, em 18º lugar, agonizava na zona do rebaixamento.
– Eu tenho respeito e um trabalho a executar. Se eu pensar em todas as situações que envolvem isso (crise), eu não consigo nem imaginar o que é melhor para o Corinthians. Meu trabalho é tentar achar um ponto de equilíbrio, uma escalação... Esse é meu foco – disse Tite, após a derrota para a Ponte Preta.
Tite Corinthians e Ponte preta (Foto: Marcos Ribolli)Tite perdeu a direção com o Corinthians neste Campeonato Brasileiro (Foto: Marcos Ribolli)
Muito embora veja o rival seis posições à frente na tabela de classificação, o ambiente no São Paulo está muito mais animado do que no Corinthians. As três vitórias seguidas, contra Ponte Preta, Vasco e Atlético-MG, mudaram os ares no Morumbi e deram esperança de objetivos mais empolgantes aos tricolores.
Meu trabalho é tentar achar um ponto de equilíbrio, uma escalação... Esse é meu foco"
Tite, técnico do Corinthians
Por outro lado, os cinco jogos sem vitória do Timão (derrotas para Inter, Botafogo, Goiás e Ponte Preta e empate com o Náutico) instalaram de vez o clima de desconfiança no Parque São Jorge. A torcida cobra raça, Tite não consegue mais implantar sua filosofia e os jogadores não correspondem à altura do investimento.
– Não temos nada a ver com o Corinthians. É um time fortíssimo, que ganhou tudo. Temos de fazer a nossa parte aqui. O São Paulo ainda não jogou o que pode jogar. Então, não podemos olhar para o rival. O Corinthians tem de resolver os problemas dele – avaliou Muricy Ramalho, com 100% de aproveitamento no Tricolor.
Tanto o Corinthians quanto o São Paulo têm desafios complicados na próxima rodada. Mas com essa inversão de vento na vida dos rivais, certamente o Tricolor chega mais confiante para o duelo com o Goiás, fora de casa, do que o Timão para o desafio contra o líder Cruzeiro, no Pacaembu. Os dois jogos serão domingo, 16h.

Senador Aécio Neves participou de debate sobre mobilidade urbana

Aécio, participou, do debate sobre Mobilidade Urbana promovido pelo ITV, o senador criticou a falta de investimentos federais na implantação e ampliação de metrôs e a grave ausência de uma política pública no âmbito federal de apoio a estados e municípios na solução dos problemas de mobilidade.


Aécio Neves - Hoje, o Brasil é governado pelo improviso, pelo marketing


Mobilidade urbana - O presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves, participou, nesta quarta-feira (18/09), de debate sobre mobilidade urbana. Promovido pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV), órgão de estudos do partido, o “Seminário Nacional Realidade e Futuro nas Cidades Brasileiras” foi realizado em Brasília. 

Presentes ao debate estavam o presidente do ITV, deputado federal Sérgio Guerra, e os prefeitos de Manaus, Arthur Virgílio; Belém, Zenaldo Coutinho; Maceió, Rui Palmeira, e Teresina, Firmino Filho, entre senadores e deputados.

Para Aécio, os investimentos federais na implantação e ampliação de metrôs têm sido insuficientes para atender a demanda nas grandes cidades, além da grave ausência de uma política pública no âmbito federal de apoio a estados e municípios na solução dos problemas de mobilidade.

Hoje, o Brasil é governado pelo improviso, pelo marketing. Se, a partir de 2001, sem entrar no mérito dessas decisões, o governo optou por subsidiar a gasolina, um estímulo à aquisição de carros, por dar sucessivamente isenções de IPI para a aquisição de carros, era necessário que, ao mesmo tempo, percebesse que, em um futuro próximo, teríamos um aumento extremamente expressivo da frota. Em dez anos, duplicamos nossa frota de automóveis, quadruplicamos a de motocicletas e não houve nenhum investimento estruturante em transporte de massa”, afirmou Aécio Neves

Obras que não saem do papel

Aécio Neves - O governo federal joga a responsabilidade em prefeituras e governos por não terem projetos

O tucano criticou o governo federal pelos constantes anúncios de obras em rodovias, sem que os investimentos sejam de fato realizados. De acordo com o senador, o governo tenta se eximir de suas responsabilidades transferindo-as para estados e municípios.

O governo federal joga a responsabilidade em prefeituras e governos por não terem projetos. Não. Faltou ao governo federal planejar e investir em projetos. Em Minas Gerais, no nosso primeiro mês de governo, mandamos elaborar projetos para asfaltamento em todas as cidades que não tinham ligação asfáltica. Eram 225 cidades. Feitos os projetos, começamos a licitar as obras. O governo federal não pode querer licitar uma obra sem que haja o projeto técnico. O governo anuncia e reanuncia os mesmos investimentos, adia sucessivamente obras, os preços aviltantes são sempre aumentados e as obras não são concluídas”, disse Aécio Neves.



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Mensalão: Por 6 a 5, Supremo decide dar nova chance a 12 réus

Último voto - Celso de Mello desempatou, e tribunal aceitou embargos infringentes. Com isso, José Dirceu e mais 11 réus serão julgados novamente.


Fonte: G1

Com o voto dado pelo ministro Celso de Mello nesta quarta-feira (18), o plenário doSupremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por seis votos a cinco, pela validade dos embargos infringentes, recurso que leva a um novo julgamento nas condenações em que o réu obteve ao menos quatro votos favoráveis.
A decisão dará uma nova chance nos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha para 12 dos 25 condenados no processo do mensalão. Com isso, o encerramento da ação penal e o cumprimento das prisões – que poderiam ocorrer ainda neste ano – deve ficar para 2014.
Depois de decidir pela validade dos embargos infringentes, o tribunal negou por unanimidade pedido feito pela defesa do ex-deputado Pedro Corrêa para que todos os condenados com ao menos um voto favorável pudessem pleitear novo julgamento. O plenário negou por entender que o regimento do STF estabelece que são necessários quatro votos.
Como poderiam ficar as penas se réus obtiverem absolvições após análise dos embargos infringentes no mensalão (Foto: Editoria de Arte / G1)
O Supremo decidiu ainda que os condenados terão prazo em dobro para apresentação dos recursos. Por meio de sorteio eletrônico também definiu que Luiz Fux será o ministro relator dos embargos infringentes a serem apresentados pelos réus.
Celso de Mello
Em voto de duas horas, Celso de Mello desempatou o julgamento sobre a validade do recurso, iniciado há duas semanas com o voto do ministro Joaquim Barbosa.
Os embargos infringentes são recursos previstos no artigo 333 do Regimento Interno do Supremo, mas não constam na lei 8.038/1990, que regula as ações no STF.
Por isso, parte dos ministros defendia que a lei de 1990 revogou tacitamente (quando não há anulação explícita de um artigo) a existência dos infringentes. Votaram dessa forma Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello.
Mas, para a maioria do Supremo, a lei simplesmeste não tratou do recurso e, portanto, o regimento da Corte é válido para definir sua existência. Votaram de acordo com esse entendimento, além de Celso de Mello, os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski - confira a argumentação de cada um.
No voto de desempate, Celso de Mello afirmou que o regimento do Supremo "foi recebido [pela Constituição] com força, autoridade e eficácia de lei".
"Tenho para mim que ainda subsistem no âmbito do STF, nas ações penais originárias (que começam no Supremo), os embargos infringentes previstos no regimento que, ao meu ver, não sofreu no ponto revogação tácita em decorrência da lei 8038/1990, que se limitou a dispor sobre normas meramente procedimentais", afirmou o ministro Celso de Mello.
O magistrado disse, no início do seu voto, que o Supremo não pode ceder a pressões das ruas.
"[O STF] não pode se expor a pressões externas, como aquelas resultantes do clamor popular e da pressão das multidões, sob pena de abalar direitos e garantias individuais e [levar] à aniquilação de inestimáveis prerrogativas que a norma jurídica permite a qualquer réu diante da instauração em juizo do devido processo penal", frisou.
Durante o voto, Celso de Mello afirmou ainda que é dever do Supremo garantir a todos os acusados "um julgamento justo, imparcial e independente".
Para ele, se agisse sob pressão, o Supremo estaria "a negar a acusados o direito fundamental a um julgamento justo". "Constituiria manifesta ofensa ao que proclama a Constituição e ao que garantem os tratados internacionais", completou.
[O STF] não pode se expor a pressões externas, como aquelas resultantes do clamor popular e da pressão das multidões, sob pena de abalar direitos e garantias individuais e [levar] à aniquilação de inestimáveis prerrogativas que a norma jurídica permite a qualquer réu diante da instauração em juizo do devido processo penal."
Celso de Mello, ministro do Supremo
Regimes de prisão
A aceitação pelo Supremo dos embargos infringentes poderá levar à mudança do regime de prisão (do fechado para o semiaberto) de três réus (José Dirceu, Delúbio Soares e João Paulo Cunha), caso eles sejam absolvidos do crime no qual obtiveram quatro votos a favor.
Há possibilidade de isso ocorrer porque o tribunal tem dois novos ministros em relação aos que julgaram o processo no ano passado – Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso.
Prescrições
Mesmo que os condenados não consigam absolvições, mas obtenham diminuição das penas, isso pode levar a prescrições (situação em que o condenado não pode mais ser punido em razão do tempo decorrido do cometimento do delito).
Para dois dos 12 condenados (Breno Fischberg e João Cláudio Genu), que têm apenas uma condenação, há chance de que a punição se reverta para absolvição.
Ao analisar os infringentes, porém, o Supremo também pode decidir manter as penas de todos os condenados.
Pelo regimento, o prazo para publicação do acórdão (documento que resume as decisões do julgamento) é de 60 dias – a expectativa é de que seja publicado em novembro.
Trâmite no tribunal

Pelo regimento do Supremo, os embargos infringentes só devem ser apresentados depois da publicação da decisão dos embargos de declaração, que contestam omissões, contradições ou obscuridade e cujo julgamento foi concluído no começo de setembro.
O regimento prevê 15 dias após a publicação para apresentação do recurso, mas o Supremo dobrou o prazo.
Apesar de ser um recurso para fase posterior, a discussão sobre a validade dos infringentes foi antecipada porque o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares apresentou o recurso. Em decisão individual, Joaquim Barbosa negou por entender que não era cabível, e a defesa recorreu para que o plenário decidisse sobre a validade.
Novo relator
Como o Supremo decidiu que o recurso é válido, os embargos infringentes apresentados por Delúbio foram distribuídos para um novo relator por sorteio eletrônico. Ficaram de fora Joaquim Barbosa, que relatou a ação do mensalão, e Ricardo Lewandowski, que foi o revisor. O escolhido foi Luiz Fux.
Fux relatará também os recursos dos outros 11 quando eles apresentarem os infringentes. Isso porque há no Supremo a figura da distribuição "por prevenção". Ou seja, quando um ministro já é relator de um processo e chegam novas ações sobre o mesmo tema, ele passa a relatar todos os processos.
'Embargos dos embargos'
Além dos infringentes, os outros dez condenados no processo ainda poderão entrar com segundos embargos de declaração após a publicação da decisão sobre os primeiros recursos.
É somente no julgamento desses segundos embargos que deve ser determinada a prisão dos condenados.
Foi assim que o Supremo agiu no caso do deputado Natan Donadon. No entanto, caso a Procuradoria Geral da República peça a antecipação das prisões, o Supremo poderá decidir se aguarda ou não os recursos.
Leia abaixo o que pode mudar nas penas caso os condenados consigam decisões favoráveis na análise dos embargos infringentes.
José Dirceu
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi punido em 10 anos e 10 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha. Sem a pena de quadrilha (2 anos e 11 meses), na qual obteve quatro votos favoráveis, passaria do regime fechado (em presídio de segurança média e máxima) para 7 anos e 11 meses de prisão, o que permitiria a ele cumprir a pena em regime semiaberto (quando se pode deixar o presídio para trabalhar).
Delúbio Soares
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares foi punido em 8 anos e 11 meses no regime fechado por corrupção ativa e quadrilha. Sem a pena de quadrilha, passaria para 6 anos e 8 meses de prisão no semiaberto.
João Paulo Cunha
O deputado federal João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara, foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato em regime fechado. Sem a pena de lavagem, na qual obteve cinco votos favoráveis, passaria para 6 anos e 4 meses de prisão no semiaberto.
José Genoino
O ex-presidente do PT José Genoino, condenado a 6 anos e 11 meses no semiaberto pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha, mesmo se absolvido de quadrilha, no qual obteve quatro votos favoráveis, continuaria no semiaberto, mas teria pena de 4 anos e 8 meses de prisão. Com a pena baixa e em razão dos problemas de saúde, Genoino poderia obter prisão domiciliar.
Marcos Valério
Apontado como operador do mensalão, Marcos Valério foi condenado a 40 anos, 4 meses e 6 dias no regime fechado pelos crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Sem a quadrilha, crime no qual obteve quatro votos, a pena ficaria em 37 anos, 5 meses e 6 dias, ou seja, continuaria no regime fechado.
Ramon Hollerbach
O ex-sócio de Marcos Valério Ramon Hollerbach foi condenado por corrupção ativa, formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em regime fechado a 29 anos, 7 meses e 20 dias. Se absolvido da quadrilha, continuaria no regime fechado com pena de 27 anos, 4 meses e 20 dias.
Cristiano Paz
Também ex-sócio de Marcos Valério, Cristiano Paz foi condenado por corrupção ativa, formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em regime fechado a 25 anos, 11 meses e 20 dias. Se absolvido da quadrilha, continuaria no regime fechado com pena de 23 anos, 8 meses e 20 dias de reclusão.
Kátia Rabello
Acionista do Banco Rural, Kátia Rabello foi condenada a 16 anos e 8 meses por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta em regime fechado. Sem a quadrilha, seria punida em 14 anos e 5 meses e permaneceria no regime fechado.
José Roberto Salgado
Ex-presidente do Banco Rural, José Roberto Salgado foi condenado a 16 anos e 8 meses por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta em regime fechado. Sem a quadrilha, seria punido em 14 anos e 5 meses e permaneceria no regime fechado.
João Cláudio Genu
O ex-assessor parlamentar João Cláudio Genu foi condenado a 4 anos pelo crime de lavagem de dinheiro em regime aberto. Ele ainda poderá pleitear a conversão para prestação de serviços. Como obteve quatro votos a favor na condenação, na reanálise do caso pode ser absolvido.
Breno Fischberg
Ex-dono da corretora Bônus Banval, Breno Fischberg foi condenado a 3 anos e 6 meses pelo crime de lavagem de dinheiro em regime aberto. Ele ainda poderá pleitear a conversão para prestação de serviços. Como obteve quatro votos a favor na condenação, na reanálise do caso pode ser absolvido.
Simone Vasconcelos
A ex-diretora das agências de Marcos Valério Simone Vasconcelos também obteve quatro votos favoráveis no crime de quadrilha, mas a punição prescreveu e ela não pode mais pagar por este crime. A quadrilha não foi considerada na soma total da pena, fixada em 12 anos, 7 meses e 20 dias pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. No entanto, ela ainda poderá recorrer porque nas penas de lavagem de dinheiro e evasão de divisas ela obteve quatro votos favoráveis por uma pena menor.