Presidente nacional do PSDB e possível nome do partido para à Presidência da República, o senador Aécio Neves disse nesta segunda-feira (16) "pressentir" que estará junto ao ex-governador José Serra nas eleições de 2014.
Fonte: Folha de S.PauloSerra e Aécio |
O senador do PSDB, Aécio Neves, tem usado nos últimos dias expressões mais enfáticas sobre a permanência de Serra no PSDB. À colunista da Folha Mônica Bergamo, por exemplo, disse ter a "convicção" de que Serra não deixará o partido, a despeito de rumores sobre a saída do ex-governador da legenda.
Aécio voltou a ser questionado em Belo Horizonte sobre o futuro de Serra e mais uma vez voltou a elogiar o companheiro de sigla e afirmou ser bom para o partido que ele apresente seu nome na disputa interna pela candidatura ao Planalto.
"No que depender não apenas de mim, mas de todo o partido, ele [Serra] continuará conosco. Ele tem todas as condições de colocar o seu nome, é legítimo que coloque o seu nome, eu diria até bom para o partido ter uma alternativa do calibre e da qualidade de José Serra", disse o tucano.
"O que eu posso pressentir neste instante, para frustração dos nossos adversários, é que nós estaremos juntos construindo um projeto inovador, transformador para o Brasil e que coloque fim a esse ciclo do governo do PT que muito mal tem feito ao Brasil e aos brasileiros", completou Aécio.
Serra defendeu publicamente a realização de prévias no PSDB, mas o grupo de Aécio trabalha internamente para que isso não aconteça. Paralelamente, Aécio promove um trabalho intenso de aproximação com o PSDB paulista.
Na semana passada, em Diamantina (MG), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fez elogio público a Aécio, que classificou como "exímio conciliador".
Aécio visita os estados
Aécio tem ainda atuado na formação de palanques estaduais para 2014. Segundo ele, o PSDB e seus aliados terão "palanques sólidos em praticamente todos os Estados, inclusive mais do que toda a base governista".
Com relação ao Rio, o tucano disse que alternativas estão sendo "testadas" e que o cenário ficou "absolutamente aberto" desde a mudança do quadro eleitoral fluminense e a queda de popularidade do governador Sérgio Cabral (PMDB).
"Tenho absoluta certeza de que no Rio estaremos competitivos, com aliança mais ampla do que hoje se ensaia", disse Aécio.
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