Segundo o ministro, queda do dólar no Brasil é 'testemunho' de confiança.
Mantega também disse que não sinalizou aumento da gasolina em 2013.
Fonte: G1
"Porque, caso contrário, isso poderia causar muitos prejuízos para a economia mundial. A economia mundial está em uma fase de recuperação. Estamos indo até razoavelmente bem. Uma medida desta natureza poderia enterrar esse processo de recuperação", declarou o ministro da Fazenda.
Impacto para empresas brasileiras
Mantega avaliou ainda que a falta de entendimento, que vinha sendo observada até o momento, prejudicava os negócios de "maneira geral". "A emissão de bônus por empresários brasileiros, que estão tomando crédito. Isso [falta de acordo] trava. Cria uma sensação de insegurança, desconfiança, e, portanto, prejudica os negócios de modo geral", acrescentou.
Na visão do ministro da Fazenda, essa sensação de insegurança pode ter prejudicado algumas empresas brasileiras que buscaram financiamento no exterior, pois o mercado acaba ficando "um pouco nervoso" enquanto este problema não se resolve.
Queda do dólar
O ministro disse ainda que o recuo do dólar no Brasil, nesta quarta-feira (16), é um "testemunho" de segurança e de confiança na economia brasileira. "Significa que está entrando recursos e tudo mais. O dólar é flutuante. Temos de admitir que ele flutue tanto para cima quanto para baixo", declarou. Dados do Banco Central, porém, mostram saída de recursos do Brasil na parcial de outubro, no valor de US$ 4,3 bilhões.
Aumento da gasolina
O ministro Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da Petrobras, negou que tenha sinalizado a possibilidade de um novo aumento no preço da gasolina ainda neste ano. "Não sinalizei nada", declarou Mantega a jornalistas.
Na última segunda-feira (14), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou que Mantega teria sinalizado com um novo aumento ainda em 2013. "Acontece que o presidente do conselho de administração da Petrobras, chamado Guido Mantega, acenou a possibilidade de até o final do ano haver um novo reajuste. Estamos na convicção de que isso possa eventualmente acontecer", disse Lobão na ocasião.
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