Possível candidato à Presidência se reuniu com deputados do PSDB. Ele afirmou que PSDB tem posições semelhantes às de Marina e Campos.
Fonte: G1
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| Para Aécio, candidato que for ao 2º turno contra Dilma vencerá eleição
Provável candidato do PSDB à Presidência da República na eleição de 2014, o senadorAécio Neves (MG) afirmou nesta quarta-feira (16) acreditar que o político que for ao segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff vencerá a disputa. Ele se reuniu com a bancada do partido na Câmara para discutir o cenário eleitoral.
"O que para mim é relevante nas pesquisas de intenção de voto é que mais de 60% da população brasileira não quer votar na atual presidente da República. Não quer esse modelo. Por isso, estou convencido que o candidato que for para o segundo turno vai vencer as eleições", disse.
Em conversa com jornalistas após o encontro com deputados tucanos, Aécio Neves demonstrou interesse em se aproximar da ex-senadora Marina Silva e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que devem formar uma chapa para a disputa presidencial.
"Saudamos as posições externadas pela ministra Marina e pelo Eduardo, muito próximas do que temos defendido, de resgate dos postulados macroeconômicos", disse.
Indagado sobre declarações de Marina Silva de que ela e Eduardo Campos seriam uma alternativa à "polarização" da política entre PSDB e PT, o senador tucano disse defender um "leque maior" de alternativas ao eleitor.
"Nós também condenamos a polarização, é mais um ponto de convergência e identidade. O PT sempre apostou na polarização para levar a discussão para o passado, para uma discussão de legados. O PSDB sempre estimulou a candidatura de Eduardo para ampliar o debate."
Para Aécio Neves, as recentes "trocas de farpas" entre Marina Silva e a presidente Dilma Rousseff revelam que a ex-senadora "percebe que o atual governo fracassou".
"Vamos crescer apenas mais que a Venezuela. Há um clima de desconfiança entre os investidores internacionais. Se você caminha pelo país, você encontra cemitério de obras inacabadas, com sobrepreço. O Brasil não pode achar o padrão de ineficiência como normal", disse.
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