quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Prática de MMA entre crianças cria polêmica

Critícos afirmam que esporte tem influência em mau comportamento e falta de segurança. Já os que apoiam, apontam ser um incentivo a prática de exercício físico

Fonte: Yahoo


Uma publicação do jornal inglês, "Daily Mail", trouxe à tona as competições de MMA entre crianças, nos Estados Unidos. O esporte tem se tornado cada vez mais comum entre os pequenos.

Uma estimativa aponta que aproximadamente três milhões de crianças, entre meninos e meninas, com até cinco anos de idade, praticam o esporte, pelo menos uma vez por semana. Algumas, inclusive, sem qualquer proteção.

Para os críticos a modalidade é um prato cheio para chamar os responsáveis dessas crianças de bárbaros. Tudo por conta da falta de segurança e os efeitos que a prática do MMA podem ter sobre o comportamento dos pequenos.

Sebastian Montalvo, fotógrafo Nova Iorquino, viajou pelos Estados Unidos e produziu um ensaio com as crianças praticando MMA e sendo incentivadas pelos seus familiares.
Mason "The Beast" Bramlette sofre golpe de seu adversário durante competição (Foto: Sebastian Montalvo/Polaris …


Uma dessas crianças é Kristopher Arrey. O menino tem sete anos e é um verdadeiro sucesso dentro dos tatames. Sua performance é tão assustadora que ele ganhou o apelido de "O Colecionador de Braços".

Montalvo afirmou em declaração a "CNN" que depois de uma derrota é comum ver a criança perdedora chorando. O que é importante para lembrar que se tratam só de meninas e meninos. Além disso, o fotógrafo destacou que o papel dos pais é fundamental. Eles que incentivam as crianças a serem competitivas. 

Enquanto os críticos detonam a prática do MMA, os que apoiam o esporte defendem que esta é uma maneira de ensinar meninos e meninas a aprenderem a perder desde pequenos. Montalvo revelou que é necessário saudar o adversário depois de cada duelo. E a criança que se recusa é obrigada. Os incentivadores ainda destacam a importância da prática de um esporte, já que a obesidade é cada vez mais comum entre os pequenos.

Daniel Arrellano, de 6 anos, chora depois de perder o duelo (Foto: Sebastian Montalvo/Polaris Images)

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