terça-feira, 11 de junho de 2013

Aécio Neves: “Brasil tem que ter a coragem de revisar o Mercosul”

Em entrevista ao jornal argentino La Nacion, publicada no último domingo (9), o presidente nacional do PSDBsenador Aécio Neves (MG), criticou a atuação do Mercosul nas relações comerciais entre os países.

Fonte: Queremos Aécio Neves Presidente

Senador Aécio Neves: lider da oposição


Para ele, o tratado deveria seguir o exemplo da Aliança do Pacífico, formada por México, Colômbia, Chile e Peru.

“Estamos muito preocupados com o que hoje acontece no Mercosul, que está muito atrofiado. Temos dúvidas se a união aduaneira é ainda o melhor caminho”, disse.

E ressaltou: “Temos que ter a coragem de repensar e revisar o Mercosul. Neste sentido, a Aliança do Pacífico já é um exemplo de mobilidade e dinamismo”.

O jornal diário independente La Nacion tem sido alvo de perseguição do governo de Cristina Kirchner, junto ao Grupo Clarín, por conta de seu posicionamento editorial contrário às políticas da presidente.
O cerceamento dos veículos de comunicação na Argentina tem o apoio do ex-presidente Lula.

Em visita ao país, no último dia 16, o petista criticou a imprensa portenha e defendeu a presidente e ainda alfinetou a mídia brasileira.

Alternativa – Na entrevista, Aécio Neves também falou sobre a nova agenda do PSDB e a importância de oferecer aos cidadãos uma alternativa à gestão petista: “O Brasil está estagnado, econômica e politicamente. Necessitamos de ideias e líderes novos para avançar”, reiterou.

“No PSDB promovemos uma renovação profunda, não somente de quadros, mas também de métodos e programas. Na realidade, a agenda que ainda está em execução no país foi proposta e inicialmente implementada por nós, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: a estabilidade monetária com o Plano Real, a abertura econômica, as privatizações, a mobilização social e os primeiros programas de transferência de renda direta que depois foram ampliados no governo Lula”, destacou.

Para o senador tucano, a principal bandeira do partido em 2014 deverá ser permeada pela ética em todas as ações do governo.

“A pior herança que o PT como um todo deixará a seu sucessor é um padrão ético extremamente baixo. Existe hoje uma espécie de condescendência do governo com os atos de corrupção e as más práticas. Mostra disso é o grande número de ministros que tiveram que deixar o governo por denúncias feitas pela imprensa, que ainda não foram julgados”, lamentou.

No texto, a publicação argentina ainda destaca a biografia de Aécio, citando sua eleição à presidência do “maior partido da oposição brasileira”, com 97,3% dos votos.

Leia o texto original da entrevista ao La Nacion AQUI

Nenhum comentário:

Postar um comentário