Enquanto Vanderlei Luxemburgo se recolhe em São Paulo, o Grêmio discute a permanência do treinador ao longo deste fim de semana. A pressão cresce em função das circunstâncias da eliminação para o Independiente Santa Fé, na última quinta-feira, em Bogotá. Nestor Hein, vice-presidente do Conselho de Administração, nega que a alta multa rescisória possa ser obstáculo para a troca de comando. Especula-se que o valor chegue a R$ 10 milhões.
Fonte: Terra
"Isso é um absurdo. Seria uma bagunça se um clube de futebol deixasse de demitir o treinador por não ter dinheiro para pagar a multa. Não é o caso do Grêmio", disse um dos dirigentes mais próximos ao presidente Fábio Koff. Ele fez críticas à desclassificação gremista e a forma como se comportou a equipe gremista no jogo disputado na Colômbia.
"Precisamos conversar com os homens do futebol para saber os bastidores do que aconteceu na Colômbia. É inadmissível ser eliminado por um time que pertence ao segundo escalão do futebol sul-americano", acrescentou Nestor Hein. O contrato de Vanderlei Luxemburgo, renovado no fim do ano passado, é válido até dezembro de 2014.
Renato Gaúcho, cotado ao lado de Mano Menezes, é o favorito ao cargo em caso de demissão de Luxemburgo. O ex-jogador e ídolo gremista é bastante próximo a Koff e, inclusive, foi cabo eleitoral da campanha disputada no fim do ano passado. Rui Costa, hoje diretor executivo, compunha a cúpula do futebol ao lado de Renato enquanto treinador gremista, em 2011.
No Instagram, a filha de Renato Gaúcho instigou a torcida gremista ao publicar uma foto com o pai e a mensagem "vou sentir sua falta, pai" na madrugada deste sábado.
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