Aécio Neves 2014: já vivendo a antecipação que fez do período eleitoral, PT faz largo uso do marketing para fugir de seus fracassos
Senador Aécio Neves
Como líder da oposição, Aécio Neves mostrou coragem ao subir à tribuna e apresentar ao país os fracassos dos 10 anos de governo do PT, encobertos pelo poderoso marketing eleitoral que vem guiando as ações de seus presidentes da República, Lula e Dilma Rousseff. E o que a mídia insiste em não questionar é uma resposta dos petistas a cada um dos “13 fracassos” elencados pelo senador mineiro, como se fosse sim a oposição quem deveria responder pelos atos e falhas da última década.
Na área econômica, assistimos a presidente Dilma Rousseff se enroscar nas próprias falas sem que consiga dizer algo realmente consistente sobre a escalada da inflação no país. Vivemos um período de alto risco da volta deste fantasma sepultado pelo PSDB com o Plano Real. E o que se vê é a petista dizendo que não “herdou nada”.
No campo social, O Bolsa Família é cantado pelo PT aos ventos como se fosse um desejo realizado por “gênio da lâmpada” que surgiu da fumaça com a estrela vermelha no turbante e, do nada, fez aparecer as políticas sociais no Brasil.
E depois da bobagem dita por Dilma ao negar a herança deixada pelos governos Itamar Franco e FHC, o PT vem se utilizando do marketing para esconder uma realidade que remonta ao ano de 2001, quando o cadastro único das políticas sociais no Brasil foi criado, na administração do PSDB.
Ao dizer agora que a miséria não existe no Brasil, Dilma continua – mais seus marqueteiros do que ela própria – caminhando por uma trilha perigosa: a da propaganda de massa. Garantir o mínimo não é o desafio que o país aguarda para o futuro. Ou será que o PT olha para as verdadeiras epidemias de doentes do crack vividas por quase a totalidade dos mais de 5.000 municípios brasileiros como algo que não se enquadre na classificação de “miséria social”?
Responder às suas falhas e não falsear o presente é dever cívico da presidente Dilma Rousseff e não pode ser visto pelo PT apenas como um embate político com o líder da oposição, Aécio Neves.
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